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“Os cristãos devem redescobrir a beleza e a alegria de serem cristãos”, afirma o Papa no Ângelus

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“Batismo é início da vida espiritual”, afirma o Santo Padre

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 10-01-2011, Gaudium Press) A festa do Batismo do Senhor, que encerra o período litúrgico do Natal, nos recorda que fomos criados como “regeneração no Espírito”, tendo a “possibilidade de tornarmos filhos de Deus”, declarou o Papa Bento XVI. Neste domingo, o pontífice celebrou a cerimônia do Ângelus da Solenidade do Batismo do Senhor, e instou em seu discurso os católicos batizados a viver e proclamar a sua fé.

“Todos os fiéis batizados precisam redescobrir a beleza de serem batizados e dar um alegre testemunho do própria fé”, afirmou o Papa. É o próprio Messias, o Filho do Altíssimo, disse Bento XVI, que, saindo das águas do Jordão, “estabelece a regeneração no Espírito e abre, a todos que quiserem, a possibilidade de se tornarem filhos de Deus”.

Ainda segundo o Papa, o nome “cristão” exprime o sinal “inconfundível” do Espírito Santo que “faz nascer novamente o homem do ventre da Igreja”. Neste sentido, continuou, o batismo é “o início da vida espiritual”, a partir do qual a fé pode ser expressa plenamente na Igreja. Para Bento XVI, a formação na fé, das crianças, é um presente e uma responsabilidade para os seus pais, padrinhos e madrinhas.

Após a oração, o Papa agradeceu ao cardeal Robert Sarah, presidente do Pontifício Conselho “Cor Unum”, pela sua visita ao Haiti, que começa amanhã por ocasião do aniversário de um ano do devastador terremoto que atingiu o país. A presença do recém-nomeado purpurado nas celebrações exprimirá a “constante” proximidade espiritual do pontífice aos haitianos, disse o próprio Papa.

O Santo Padre também cumprimentou de modo particular os coptas presentes na Praça de São Pedro, e também parlamentares italianos “por seu esforço, partilhado com outros colegas, em prol da liberdade religiosa”. Os políticos estiveram na praça petrina para ressaltar um “não absoluto contra violação dos direitos humanos”. A Itália foi um dos primeiros países europeus a reagir contra a violência a cristãos coptas de Alexandria no Egito.

 

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