Bispos espanhóis enviam mensagem por ocasião da Jornada Mundial do Emigrante e Refugiado 2011
Madri (Quarta-feira, 29-12-2010, Gaudium Press) Em razão da Jornada Mundial do Emigrante e do Refugiado, que será realizada pela Igreja Católica no próximo dia 16 de janeiro, com o lema “Uma só família humana”, os bispos da Comissão Episcopal de Migração da Conferência Episcopal Espanhola (CCE), enviaram um comunicado aos fiéis de seu país para convidá-los a “unirem-se a voz de esperança do Papa” e reconhecerem o vínculo profundo existentes ente todos os seres humanos.
Os prelados se referem à mensagem escrita anteriormente pelo Santo Padre, na qual ele afirma que o evento “é uma oportunidade para refletir a respeito do fenômenos da migração, de rezar para que os corações se abram à acolhida cristã e de trabalhar para que cresçam no mundo a justiça e a caridade, bases para a construção de uma paz autêntica e duradoura”.
No comunicado, os bispos espanhóis recordam especialmente que a Igreja – por haver recebido o mandato do Senhor “de fazer de todos os povos uma só família” – tem de ser pioneira no trabalho de acolher aqueles que são diferentes, de “ajudar-lhes em seu processo de incorporação à nova sociedade e à comunidade crescente. Deve acolher também, não obstante, a todos os cristãos e aos que voluntariamente pedem sua ajuda.
Uma especial atenção aos refugiados por causa da violência e aos estudantes
Entre a população de emigrantes, a Comissão Episcopal de Migração da CCE, em sua mensagem, fez particular eco ao convite do Santo Padre para acolher e prestar um especial serviço aos refugiados pela violência, a quem “se deve ajudar a encontrar um lugar onde possam viver em paz e segurança, onde possam trabalhar e assumir os direitos e deveres existentes no país que os acolhe”.
Ainda em união ao chamado que fez Bento XVI, os prelados convidaram que se acolham os estudantes estrangeiros e fiquem atentos a seus problemas concretos. “Eles são uma categoria socialmente relevante porque voltar a seus países de origem e tornarem-se futuros dirigentes. Constituem pontes culturais e econômicas entre estes países e aqueles que os acolhem, o que vai precisamente na direção de formar “uma só família humana”, sentenciou.
Com informações da Conferência Episcopal Espanhola (CCE)
Texto Original: Sonia Trujillo
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