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Entrevista com Dom Dirceu Vegini, novo bispo da Diocese de Foz do Iguaçu no Paraná

Foz do Iguaçu (Quarta-feira, 03-11-2010, Gaudium Press) Com o recente pedido de renúncia do bispo de Foz do Iguaçu (PR), Dom Laurindo Guizzardi, por motivo de idade, o Papa Bento XVI nomeou, no último dia 20 de outubro, Dom Dirceu Vegini como novo bispo da diocese paranaense, transferindo-o da Arquidiocese de Curitiba, onde atuava como bispo auxiliar. Em uma entrevista exclusiva para a Gaudium Press, Dom Dirceu fala sobre sua alegria com a nomeação, suas expectativas, planos e projetos relacionados a esse novo trabalho ministerial.

Gaudium Press – Como o senhor se sente com essa nova missão conferida pelo Santo Padre, o Papa Bento XVI?

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Dom Dirceu pretende conhecer os moradores da diocese de Foz do Iguaçu na sua realidade

Dom Dirceu – Acolhi a nomeação feita pelo Papa Bento XVI como uma nova missão para servir naquela Igreja Particular! É possível dizer sim ao chamado quando se tem certeza que ele vem de Deus. Ele escolhe, chama e envia. Minha resposta não poderia ser outra a não ser dizer sim
 
GP – Como foi a descoberta de sua vocação sacerdotal?

Dom Dirceu – Tomei consciência do chamado de Deus aos 12 anos de idade. Com 14 anos deixei os pais, os oito irmãos e a irmã e, movido pelo chamado de Deus, iniciei o caminho vocacional, tendo como objetivo ser padre. Encontrei muitas pedras no caminho, mas quando o chamado vem de Deus, tudo é superado. O ministério presbiteral que exerci durante 22 anos foram os melhores anos de minha vida. Agora, nesta saída para Foz, encontro a razão de ser e a própria identidade do ministério episcopal.
 
GP – Qual a importância dessa nomeação no apagar das luzes do Ano Sacerdotal?

Dom Dirceu – O Ano Sacerdotal trouxe novo vigor e entusiasmo aos ministros ordenados. Os padres são chamados a colocar o coração em Deus e saber reconhecê-lo no ser humano. Fui nomeado no Ano Sacerdotal para partilhar o ministério com os padres da Diocese de Foz do Iguaçu. Tive a graça de conhecer os padres daquela diocese no dia 28 de outubro. Fui cativado por eles. Se a primeira impressão é a que permanece, diria que esta impressão de minha parte, foi excelente.
 
GP – Como o senhor espera que seja feito seu ministério na diocese de Foz do Iguaçu? Já sabe qual será o foco da sua atuação dentro da diocese?

Dom Dirceu – Partir, sair para Foz do Iguaçu… Sair não é só ir ao encontro das pessoas, mas conhecê-las na sua realidade, em seu ambiente vital. Vou para conhecer a todos e atraí-los para viver em comunidade, criando e fortalecendo os Grupos de Famílias, assumindo a missão popular permanente através da pastoral da visitação e da acolhida, com destaque, em 2011, para os adolescentes e jovens, dinamizando a Pastoral Vocacional. Desejo investir com os padres na formação e renovação do Conselho  Paróquia de Pastoral, visando à pastoral orgânica e de conjunto. Precisamos assumir a conversão pastoral para irradiar a Boa Nova e consolidar uma Igreja em estado permanente de missão. Queremos uma Igreja decididamente missionária para dar respostas novas a novas perguntas.

GP – Uma mensagem final

Dom Dirceu – Agradeço a Deus o dom do ministério episcopal e, principalmente por tê-lo exercido, durante quatro anos, na Arquidiocese de Curitiba.  Meu agradecimento a Dom Moacyr que me acolheu de coração e de braços abertos, e ao clero e povo de Deus desta amada arquidiocese. E desejo que todos nós,  povo de Deus  da Diocese de Foz do Iguaçu, sejamos profetas a exemplo de São João Batista com um forte grito pela vida e que Nossa Senhora de Guadalupe – Mãe do Céu Morena –  nos  aponte para Jesus: “Façam tudo o que Ele vos disser”- Jo 2,5.

 

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