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Praça São Pedro é tomada por milhares de jovens em encontro com o Papa

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 01-11-2010, Gaudium Press) Foi em uma Praça São Pedro repleta, e cheia de entusiasmo, que Bento XVI se encontrou no sábado com os jovens da Ação Católica italiana, e também os demais jovens de outros países convidados. Eram ao todo 100 mil pessoas entre jovens, pais e professores, conforme as previsões iniciais, e durante todo o evento com a presença do Papa a atmosfera foi de alegria e esperança.

Na ocasião, a mensagem de Bento XVI aos jovens foi de fé, de testemunho ao Evangelho e de viver a vida na plenitude de amor. “Tenham coragem, a audácia de não deixar nenhum ambiente sem Jesus”. O encontro foi uma oportunidade de diálogo, já que o Papa respondeu a três perguntas de jovens e educadores do grupo sobre temas candentes para a juventude católica.

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A mensagem de Bento XVI aos jovens foi de fé, de testemunho ao Evangelho e de viver a vida na plenitude do amor

A primeira indagação referiu-se ao tema do encontro, “Há mais, tornemo-nos grandes juntos”. O Papa explicou, então, que crescer em tamanho não significa tornar-se realmente grande. “Quando era adolescente, quando tinha a idade de vocês, era um dos menores da minha sala e, por isso, tinha mais ainda o desejo de ser um dia muito grande, e não somente grande em tamanho, mas queria fazer algo de grande, mais que a minha vida, embora não conhecesse esta palavra “existe mais”.

Para Bento XVI, para realmente ser grande é preciso crescer na amizade com Deus. “Significa amar muito Jesus, ouvi-lo e falar com Ele na oração, encontrá-Lo nos sacramentos, na santa missa”.

Com relação à segunda pergunta, sobre os fundamentos do amor, o pontífice salientou que os jovens não devem basear as relações amorosas como se estas fossem uma “troca de mercadorias”, e alertou para os excessos promovidos pela mídia e pelo mundo digital.

“Vocês não podem e não devem se adaptar a um amor reduzido à mercadoria de troca, a ser consumida sem respeito por si e pelos outros, incapaz de castidade e de pureza. Isso não é liberdade. Muito ‘amor’ proposto pela mídia, pela internet, não é amor, mas é egoísmo, fechamento, e não os torna felizes nem grandes, mas os prendem como uma corrente que sufoca os pensamentos e os sentimentos mais bonitos, os verdadeiros impulsos do coração, aquela força inexorável que é o amor e que encontra em Jesus a sua máxima expressão, e no Espírito Santo a força e o fogo que incendeia suas vidas, seus pensamentos e seus afetos.”

A terceira questão partiu de uma educadora da Ação Católica, que perguntou justamente sobre qual seria o papel ideal dos educadores. Ao que o Papa respondeu que “significa ter uma alegria no coração e comunicá-la a todos para tornar a vida boa e bonita, oferecer razões e metas para o caminho da vida, oferecer a beleza da pessoa de Jesus e apaixonar-se por Ele, por seu estilo de vida, sua liberdade, seu grande amor cheio de confiança em Deus Pai”.

Ao final, antes de se despedir, Bento XVI disse que “em meio a tanta alegria e entusiasmo”, também se sentia pleno de alegria e “rejuvenescido”. “Também eu estou muito alegre. Sinto-me revigorado. Obrigado a todos vocês, de coração!”

 

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