Santo Padre recebe em audiência o presidente da França, Nicolas Sarkozy
Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 08-10-2010, Gaudium Press) Mais de meia hora de conversa particular foi o que durou o encontro do presidente da República Francesa, Nicolas Sarkozy ao Papa Bento XVI, hoje pela manhã, no Palácio Apostólico. Segundo comunicado da Sala de Imprensa vaticana, a reunião teve um atmosfera cordial.
Santo Padre e presidente francês trocaram presentes após conversa cordial |
Conforme o comunicado da Sala de Imprensa, o presidente Sarkozy chegou ao Vaticano com quinze minutos de atraso, por causa de um engarrafamento. Veio sem a consorte, Carla Bruni, mas com uma comitiva de 10 pessoas, entre as quais, o vice-presidente do Senado, Jean-Claude Gaudin e embaixador da França junto à Santa Sede, Stanislas de Laboulaye.
No centro dos colóquios, estiveram temas de política internacional, como o processo de paz no Médio Oriente, a situação dos cristãos em diversos países e o alargamento da representatividade dos organismos multilaterais nas áreas do mundo. Sanrkozy e Papa Bento XVI destcaram també a importância da dimensão ética e social das problemáticas económicas, na perspectiva proposta pela Encíclica “Caritas in Veritate” e por fim, reiteraram a vontade de continuar com a colaboração bilateral.
No fim da visita houve o momento da troca de presentes. Depois do encontro privado com o Santo Padre, o presidente se encontrou com o Secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcísio Bertone e com o secretário para as Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti.
A visita ao Vaticano foi concluída com a oração pela França na Basílica vaticana em uma celebração presidida pelo cardeal francês, Jean-Luois Tauran. Pela primeira vez Sarkozy participou de tal cerimônia, que, normalmente, é realizada no dia 31 de maio, data da festa de Santa Petronilha, ocasião na qual, tradicionalmente, muitos frances se dirigem até a basílica para oração particular.
Durante a cerimônia, cardeal Tauran fez uma breve homília, pedindo para que as autoridades responsáveis francesas se empenhassem “pelo respeito absoluto da vida, pela justiça, por empregos, pela educação, pela segurança, pela saúde, pelo meio ambiente, pela acolhida aos perseguidos e aos imigrados, pela verdade da informação e pela paz em todo o mundo”.
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