Capuchinhos do Rio Grande do Sul realizam primeira profissão religiosa de oito noviços
Marau (Quinta-Feira, 30-09-2010, Gaudium Press) A Província dos Freis Capuchinhos do Rio Grande do Sul e as Vice Províncias do Mato Grosso/Rondônia e da República Dominicana/Haiti realizarão uma celebração eucarística, na qual oito noviços capuchinhos, que viveram o ano canônico do noviciado (2009-2010) emitirão sua primeira Profissão Religiosa. Com o lema: “Quem fica unido a mim, e eu a ele, dará muito fruto, porque sem mim não podeis fazer nada” (Jo 15, 5), a cerimônia será realizada no dia 4 de outubro de 2010, solenidade de São Francisco de Assis, na Igreja Matriz Cristo Rei, na cidade de Marau, no Rio Grande do Sul.
Noviços emitirão sua primeira Profissão Religiosa em cerimônia realizada na Igreja Matriz Cristo Rei, em Marau, Rio Grande do Sul. |
Os jovens profitentes são: William Saraiva Borges, do Rio Grande do Sul; Ademar José Hennecka, de Santa Catarina; Juliano Xavier da Silva Costa, do Mato Grosso, Josafá Carvalho Vieira, do Acre; Miguel Angel García Jimeniz, da República Dominicana; e Parnel Jeanty, Mário Noel e Philippe Justin, do Haiti.
A primeira profissão religiosa é o ingresso oficial do jovem na vida religiosa. A partir desse momento, ele passa a fazer parte integral da vida dos frades franciscanos capuchinhos, segundo afirma o mestre de noviços, Frei Sérgio M. Dal Moro. Ele explica que a profissão tem como base os três votos: obediência, pobreza e castidade. “Naturalmente, essa primeira profissão é temporária, pois o jovem frade está ainda em fase de formação inicial. Depois de 3 ou 4 anos de profissão temporária poderá emitir seus votos perpétuos”, completa.
Dal Moro lembra que os religiosos prestam um importante serviço nos vários setores da Igreja e, portanto, mais jovens que se incorporem a esse trabalho é “esperança de que a missão não vai ficar sem servidores”. O frei ressalta que a vocação vem de Deus, e cada jovem que aceita o convite de Deus para viver uma vida religiosa mostra como Ele ainda deposita confiança no seu povo, em seus consagrados. “Por isso esse momento é muito importante, pois sentimos reafirmar o valor da vida religiosa consagrada para servir o povo de Deus tão necessitado”, diz.
Outro aspecto destacado pelo frei diz respeito à presença de jovens caribenhos e dos jovens procedentes do Oeste do Brasil, fato que se deve em função dos Capuchinhos do Rio Grande do Sul possuírem um serviço missionário de colaboração com os frades dessas regiões. “Temos alguns frades que vivem no Haiti e no Oeste do Brasil, com perspectivas de outros que deverão ir para lá no próximo ano, e temos os jovens de lá que vêm à Marau fazer o noviciado porque eles não têm pessoas preparadas e estruturas adequadas para esse período formativo”, explica.
Reforçando a importância desse intercâmbio entre Brasil e Caribe, o noviço Mario Noel, do Haiti, expressa a sua alegria com a formação recebida aqui e afirma que nesse tempo foi capaz de se aprofundar na espiritualidade da congregação, vivendo mais intensamente a oração, a contemplação e a vivência fraterna. Para ele, a profissão religiosa significa a sua resposta concreta ao apelo de Deus, entregando-se a Ele, e também se doando por meio da participação na fraternidade, a serviço do seu povo e trabalhando para o seu reino. “São por esses motivos que professamos os três votos (obediência, pobreza e castidade), que indicam a importância desse passo inicial na caminhada vocacional”, acrescenta.
O noviço destaca que aguarda esse dia com muita alegria e expectativa, mas faz questão de reforçar que essa alegria vai permanecer com ele sempre para levá-la a cada pessoa que encontrar. “É uma alegria que vai nos abrir para novos horizontes, para levar ao mundo a mensagem da salvação em qualquer lugar onde estivermos, na simplicidade, na humildade e na minoridade”.
Frei Dal Moro diz que a celebração é uma acontecimento interno da Província do Rio Grande do Sul, e por isso será presidida pelo Frei Álvaro Mores, provincial dos capuchinhos do estado, com a presença de muitos frades capuchinhos e alguns sacerdotes diocesanos especialmente convidados para a celebração.
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