Artigo: O jubileu do Santuário do Sagrado Coração de Jesus de Paris
Situada em um local privilegiado de Paris, a Basílica pode ser vista de todos os pontos da metrópole |
Paris (Quinta-feira, 02-09-2010, Gaudium Press) Para homenagear o Santuário do Sagrado Coração de Jesus, de Paris, França, que comemora este ano mais de um século de existência, o nosso colaborador, Guy de Ridder, relata neste artigo a origem da construção, situada em um local privilegiado da capital francesa, e que, por isso, pode ser vista de todos os pontos da metrópole.
O Santuário do Sagrado Coração de Jesus de Paris comemora seu jubileu. Iniciado há 125 anos a adoração silenciosa, contínua e perpétua, dia e noite, a Jesus Sacramentado, realmente presente, revela-se como fonte inesgotável de graças para a Santa Igreja e para cada um dos fiéis que aí acorrem.
Situada no bairro parisiense de Montmartre, a Basílica apresenta-se num quadro único e é visível de todos os pontos da metrópole.
Seu nome significa “Monte dos Mártires”, pois, segundo a tradição, este foi o local do martírio de São Dionísio, primeiro bispo de Paris, no século III, e de seus companheiros. Inúmeros santos passaram por esta colina, onde existia anteriormente uma grande abadia beneditina, destruída na Revolução Francesa. Entre eles: São Germano, São Bernardo, Santa Joana d´Arc, São Vicente de Paula, além de Santo Inácio de Loyola e São Francisco Xavier e companheiros, que fundaram a Companhia de Jesus, em 1534.
Ideia da construção da Basílica surgiu em penitência e reparação ao Sagrado Coração de Jesus |
Com o estado declarado de guerra entre a França e a Alemanha em 1830, decorreu a retirada das tropas francesas acantonadas em Roma, para proteger o Papa e o Concílio Vaticano I, e a consequente ocupação da França pelas tropas germânicas. Surge então o projeto de se construir uma basílica em reparação e penitência ao Sagrado Coração de Jesus, pelas faltas cometidas que deram origem a este trágico estado de coisas.
A construção da basílica foi feita com base em ofertas, muitas vezes modestas, colhidas pela França inteira.
Guy de Ridder
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