Fundação Populorum Progressio apresenta conclusão de sua reunião anual
Dom Nicolás de Jesus Lópes foi quem presidiu a reunião da Fundação Populorum Progressio |
Cidade do Vaticano (Terça-feira, 03-08-2010, Gaudium Press) A Igreja não esquece nem irá esquecer o Haiti. É o que diz informe divulgado hoje pela Sala de Imprensa da Santa Sé sobre a reunião anual da Fundação Populorum Progressio, que promove trabalhos assistenciais especialmente na América Latina e Caribe e cuja alçada compete ao Pontifício Conselho “Cor Unum”, responsável pela gestão das iniciativas beneficentes do Papa Bento XVI.
A reunião deste ano, realizada entre os dias 20 e 23 de julho passados, aconteceu em Santo Domingo, capital da República Dominicana, país vizinho ao Haiti, justamente para sinalizar a proximidade do Papa e da Igreja com o país, ainda sofrendo os efeitos do terremoto seis meses depois da tragédia.
Durante a reunião, presidida pelo cardeal arcebispo de Santo Domingo, Nicolás de Jesús López Rodríguez, foram aprovados 186 novos projetos para 20 países, em particular em favor das comunidades pobres da América Latina e do Caribe. O momento culminante do encontro foi a visita ao Haiti dos membros da Fundação, no último dia 22 de julho.
A visita, informa o comunicado, foi uma ocasião para poder testemunhar in loco as consequências do terremoto. Desde sempre a Fundação teve um postura particular nos problemas do Haiti e financiou, desde 1993, um total de 150 projetos na região.
Durante uma missa de acolhida da Igreja, foi lida uma mensagem do Santo Padre ao povo do país. Bento XVI assegurou que não se esquece de todos aqueles que foram afetados pelo terremoto e convidou o povo haitiano à esperança. Junto à mensagem do Papa, estava prevista a entrega de uma doação do Santo Padre de 250 mil dólares para a reconstrução da escola de Saint François de Sales em Porto Príncipe. Problemas de tipo burocrático, no entanto, obrigaram a alterar a escola beneficiada e a transferir a entrega da doação.
A presença da Igreja, unida a aqueles que sofrem, sublinha o comunicado, se manifesta mesmo através de suas instituições e organizações de ajuda. Certamente, releva a Fundação, um dos maiores problemas de se enfrentar neste momento é aquele do abrigo para centenas de milhares de pessoas que ainda vivem nas tendas nos campos de desabrigados. “Problemas de segurança, problemas morais e humanos”, lê-se também no comunicado, “se multiplicam nestes espaços não adaptados para uma vida familiar e social digna”.
A última visita dos membros da Fundação foi à sede da Cáritas Haiti, onde Dom Segundo Tejado, em nome do cardeal Paul Josef Cordes, presidente do Pontifício Conselho “Cor Unum”, entregou ao diretor da Cáritas local uma doação do Papa.
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