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Prelados da Colômbia e da Venezuela discutem sobre melhoria das relações entre os países

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Nossos povos merecem a paz”, declarou o presidente da Conferência Episcopal da Colômbia

Bogotá (Terça-feira, 26-07-2010, Gaudium Press) Os presidentes das Conferências Episcopais da Colômbia e da Venezuela, Dom Rubén Salazar Gómez e Dom Ubaldo Santana Sequera, respectivamente, expressaram o desejo de contribuir para melhorar as relações entre os dois países, tendo em vista a decisão do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de cortar relações com a Colômbia.

A vontade dos dois prelados foi expressa nesta sexta-feira, 23, em Bogotá, durante reunião convocada pelo Conselho Episcopal Latinoamericano (Celam) entre os presidentes das Conferências Episcopais da America Latina e Caribe com o objetivo de definir medidas de ajuda à Igreja Católica no Haiti.

A respeito da ruptura de relações do governo Chávez com a Colômbia, Dom Salazar assinalou, em uma nota de imprensa publicada pelo Departamento de Comunicações da CEC, que não faz sentido os dois países não serem capazes de solucionar seus problemas. “Nossos povos merecem a paz”, afirmou o prelado, insistindo na necessidade de buscar mecanismos que ajudem a superar o “clima de desconfiança mútua” entre os governos das duas nações.

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Para o presidente da Conferência Episcopal da Venezuela, os países devem buscar juntos caminhos distintos à guerra

Na nota de imprensa da CEC, o prelado colombiano disse ainda esperar que os dois países “voltem a ter relações de paz e fraternidade” e pediu para levar em conta o sofrimento das pessoas afetadas, especialmente, os pobres e as famílias de lado a lado da fronteira.

Em entrevista à emissora colombiana Radio Maria, Dom Salazar recordou também que Colômbia e Venezuela são nações irmãs e fez um convite para que os dois governos “façam um grande esforço de aproximação (…) para chegar a uma unidade verdadeira”.

Já Dom Santana Sequera, segundo a CEC, declarou que, apesar da difícil situação das nações irmãs, espera que os episcopados dos dois países possam seguir trabalhando juntos “dando testemunho de fraternidade”. O prelado também fez votos de que “se afaste a ideia de qualquer conflito bélico entre as duas nações”, e recordou a importância de “buscar juntos caminhos distintos à guerra”.

 

 

 

 

 

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