Cáritas Internacional é a voz do Vaticano na 18ª Conferência Mundial sobre a Aids
Viena (Segunda-feira, 19-07-2010, Gaudium Press) O Vaticano também está presente nas deliberações da 18ª Conferência Internacional sobre Aids, que teve início neste domingo na capital da Áustria, Viena. Até o próximo dia 23, entidades, organizações não-governamentais e representantes de governos de todo o mundo apresentam e compartilham diferentes políticas de combate e tratamento à doença.
No evento, a participação da Santa Sé acontece por meio da Cáritas Internacional, representada por seu conselheiro especial sobre o tema, Dom Robert Vitillo. O religioso, em entrevista à Rádio Vaticana, explicou que a finalidade da exposição da entidade na conferência é dar destaque aos direitos das pessoas que vivem com o HIV, e também aos de suas famílias, viúvos e viúvas e órfãos. O tema desta edição é precisamente “Rights here, right now” (Direitos aqui, agora).
Além disso, a Cáritas mostrará também as centenas de trabalhos apoiados pela Igreja em todo o mundo. Calcula-se que os centros de tratamento e apoio a soropositivos mantidos pela Cáritas/Igreja Católica sejam responsáveis por cerca de 25% do total de programas de combate existentes.
Cerca de 25 mil legisladores, responsáveis por programas, cientistas, agentes comunitários, ativistas e pessoas soropositivas de diversas partes do mundo estão registrados na Conferência. Além da partilha de diferentes modelos de políticas bem-sucedidas de tratamento e do tema dos direitos humanos das pessoas afetadas pelo vírus, os participantes também se depararão com as mais novas técnicas de terapia, os avanços científicos no campo da pesquisa e o acesso à prevenção oferecido por cada país.
O grupo presente também se debruçará sobre a análise de maneiras mais econômicas e vantajosas para o tratamento dos soropositivos. Será avaliada ainda a conveniência dos custos das novas diretrizes da OMS.
Uma das principais vias de transmissão da Aids na Ásia, Europa ocidental e América Latina é o uso em comum de agulhas e seringas, um comportamento muito arriscado dos toxicômanos que será também discutido nas apresentações sobre prevenção, quando se falará sobre o envolvimento destes nos programas de prevenção e cura do HIV.
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