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Bispos alemães criticam tribunal por permitir descarte de embriões com anomalias

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Para episcopado alemão, descarte de feto com doença genética não pode ser aceito

Colônia (Quinta-feira, 08-07-2010, Gaudium Press) A Conferência Episcopal Alemã emitiu um comunicado em seu site criticando a decisão do Superior Tribunal Federal de seu país de aprovar o Diagnóstico Pré-Implantacional (DPI). Este exame permite, na fertilização in vitro, detectar a existência de doenças genéticas em embriões, antes que eles sejam implantados no útero materno e, consequentemente, descartar o feto (após consentimento dos pais) caso seja comprovada alguma anomalia.

Os bispos germânicos criticam principalmente a decisão dos magistrados de que um ginecologista responsável por um DPI não pode ser acusado de violar a lei de proteção do embrião. Segundo os prelados, o descarte e a consequente morte dos embriões somente por ter sido verificada a existência de uma anomalia genética não pode ser aceito, “pois é contrária a nossa ideia de ser humano”, afirmam.

O exame vem sendo amplamente discutido pela sociedade. Conforme a Rádio Vaticana, o DPI foi, neste mês de julho, debatido em Roma durante o 20º Encontro da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, que congregou médicos, enfermeiros, embriologistas, geneticistas, pacientes que se submeteram ao DPI e grupos de defesa destes pacientes.

 

 

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