Começa em Bruxelas campanha contra aprovação de lei que permite o aborto em Luxemburgo
Bruxelas (Quinta-feira, 01-07-2010, Gaudium Press) A Federação Pro Europa Cristã, com sede em Bruxelas, começou nesta quinta-feira, uma campanha que tem como objetivo impedir que se legalize o aborto em Luxemburgo.
O parlamento do país quer aprovar a lei “Indicação Social” que, segundo a Federação, foi um nome escolhido para permitir que o aborto seja feito apenas a pedido da mãe, deixando as crianças nascituras desprotegidas.
Campanha da Federação começou nesta quinta-feira e quer impedir a lei “Indicação Social” |
A entidade alerta ainda que, junto com a Indicação Social, está planejada a aprovação de um aconselhamento obrigatório que tem como objetivo orientar as mães sobre os problemas provocados pelo aborto e suas consequências, porém, não deverá impedir que a decisão da gestante seja pela interrupção da gravidez.
A lei da Indicação Social prevê que as mulheres que estão em uma gravidez indesejada ou em situação financeira difícil possam interromper a gestação até a 12ª semana. Segundo o artigo 12 da lei, quem definirá a “situação difícil” será a própria mulher.
O texto da lei vai além e em seu artigo 14 diz que “o médico deverá esclarecer à mulher sobre as possibilidades e métodos abortivos”. Por outro lado, está proibido “exercer influência psicológica ou moral sobre a decisão da gestante” sob pena de multa ou reclusão de dois anos. Esta medida se estende a pessoas próximas da mulher, ou seja, seus próprios familiares e até mesmo o pai da criança que, se não concordar com o aborto, corre o risco de ser preso.
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