“Os flagelados e indigentes estão pelo mundo todo, e também em Roma”, observa o Papa
Óbolo de São Pedro é a ajuda econômica que os fiéis oferecem à Igreja para que ela auxilie os mais necessitados |
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 28-09-2010, Gaudium Press) O óbolo de São Pedro “exprime a concreta solidariedade da Santa Sé para com as tantas realidades de flagelo e indigência que, infelizmente, estão por Roma e em tantas partes do mundo”, disse o Santo Padre neste sábado aos membros da associação do “Círculo de São Pedro”, que vão anualmente ao encontro do Papa antes da festa de São Pedro e São Paulo, em 29 de junho, quando se coleta o óbolo de São Pedro.
A entidade é responsável justamente pelo recolhimento das doações do óbolo nas paróquias de Roma, que são destinadas às atividades de caridade do Papa.
“Diante desse vosso empenho de ir ao encontro das necessidades dos menos afortunados, vocês difundem uma mensagem de esperança, que emana da fé e da adesão ao Senhor, fazendo-os, assim, arautos do seu Evangelho”, afirma o Santo Padre. “Caridade e testemunho”, isto é, “indefectíveis princípios cristãos” e oração, é o que o pontífice aponta como “linhas guias” do apostolado.
Na audiência, ralizada no Vaticano, o pontífice citou como “modelo de vida evangélica” o Santo Cura d’Ars, patrono do recém-concluído Ano Sacerdotal. São João Maria Vianney, explicou Bento XVI, tinha “desapego pelos bens materiais”. “Não possuía nada, distribuía tudo aos mais necessitados; para si não sentia necessidade de nada: considerava tudo supérfluo”, ressaltou o Papa.
Círculo
O Círculo São Pedro foi fundado em Roma em 1869, no pontificado de Pio IX, por iniciativa de um grupo de jovens da alta burguesia e das nobres famílias romanas, guiados pelo cardeal Iacobini, que desejavam demonstrar sua fidelidade ao Santo Padre e defendê-lo dos ataques anticlericais. Hoje, a sua atividade é articulada em várias comissões, respondendo às várias necessidades de tantas pessoas.
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