Artigo: O Pálio, símbolo de comunhão com o Papa
Pálio consiste em uma estreita estola de lã branca que se coloca sobre os ombros/ Foto:Lawrence OP |
São Paulo (Terça-feira, 22-06-2010, Gaudium Press) Por ocasião da imposição do pálio que o Santo Padre fará no próximo dia 29 de junho em 38 novos arcebispos, a Gaudium Press provê aos seus leitores mais informações sobre o paramento litúrgico.
A partir do século IX, os arcebispos nomeados nas Sedes metropolitanas começam a receber do Papa uma particular insígnia litúrgica, o “Pálio”, como confirmação da comunhão com o Bispo de Roma.
Esta insígnia – que o Sumo Pontífice veste em todas as celebrações solenes e os Metropolitas em circunstâncias particulares – consiste em uma estreita estola de lã branca que se coloca sobre os ombros. Todos os anos é confeccionado um número de pálios igual ao número dos novos Metropolitas.
Abençoados pelo Papa nas Primeiras Vésperas da solenidade dos santos Pedro e Paulo, os pálios são guardados num apropriado cofre colocado na “Confissão” da Basílica Vaticana, junto do túmulo do Apóstolo, para serem impostos no dia seguinte aos arcebispos.
O sinal do pálio conserva também hoje uma singular eloquência. Expressa o princípio fundamental de comunhão, que dá forma à vida eclesial em todos os seus aspectos; recorda que esta comunhão é orgânica e hierárquica; manifesta que a Igreja, para ser una, tem necessidade do serviço peculiar da Igreja de Roma e do seu Bispo, Cabeça do Colégio episcopal (cf. Exortação apostólica Pós-Sinodal Pastores gregis, 56).
O outro aspecto complementar, que o rito do pálio põe em relevo, é o da catolicidade da Igreja. De fato, ela foi enviada por Cristo para anunciar o Evangelho a todas as nações e para servir toda a humanidade.
Por Guy de Rider
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