Diocese de Novo Hamburgo prepara 4ª Romaria do Padre Reus
São Leopoldo (Segunda-feira, 14-06-2010, Gaudium Press) A diocese de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, já está se preparando para a 4ª Romaria do Padre Reus, que será realizada no dia 11 de julho, na cidade de São Leopoldo. Com o tema “Uma caminhada em favor da vida”, a romaria deste ano vai relembrar os 142 anos do nascimento do religioso e seus 63 anos de morte.
Segundo a comissão organizadora do evento, a expectativa é de que mais de 12 mil fiéis participem desta quarta edição da romaria. A concentração será em frente à Paróquia Nossa Senhora da Conceição, na Praça Tiradentes, no centro de São Leopoldo, a partir das 9h. Em seguida, a procissão sai em direção ao Santuário Padre Reus, onde haverá uma missa campal presidida pelo bispo de Novo Hamburgo, dom Zeno Hastenteufel.
| Processo de beatificação de Padre Reus está na Congregação para a Causa dos Santos |
Realizada sempre no segundo domingo de julho, a romaria surgiu em 2007 por iniciativa de um grupo de fiéis para celebrar os 60 anos de morte do Padre Reus. De acordo com o reitor do Santuário, Padre Hugo Mentges, a cada edição da caminhada seu êxito fica comprovado com a participação de tantos devotos, que “fervorosos se unem em oração para suplicar graças e agradecer pelas dádivas já alcançadas.
João Baptista Reus nasceu em 1868, em Baviera, na Alemanha. Desde garoto, João Baptista revelou-se devoto fervoroso da Mãe de Deus e no menino Jesus. Entrou no Seminário de Bamberga e ordenou-se sacerdote em 1893. No ano seguinte, filiou-se á Companhia de Jesus. Em 1900 veio para o Brasil, e nos primeiros 11 anos se dedicou ao labor apostólico na cidade de Rio Grande (RS). Em 1912, padre Reus foi trabalhar no Colégio Anchieta, em Porto Alegre, e em 1913 foi nomeado pároco de São Leopoldo.
Desde 1914 até sua morte, dedicou-se à formação do Clero como diretor espiritual e professor de liturgia. Além do apostolado, padre Reus é autor de diversas obras: livros de orações e numerosos artigos. Sua autobiografia e seu diário, escritos em obediência á ordem superior, registram extraordinárias graças místicas, visões e êxtases, cuja genuinidade está sendo julgada pela Igreja.
Desde novembro de 2006, o processo de beatificação está sendo analisado pela Congregação para a Causa dos Santos, no Vaticano. Seu corpo descansa no cemitério dos Jesuítas, em São Leopoldo, onde seu túmulo é visitado por milhares de peregrinos o ano todo. O religioso morreu no dia 21 de julho de 1947, aos 79 anos, e deixou um legado de fé, construído a partir do trabalho em diversas pastorais no Sul do Brasil e aos milagres que lhe atribuem.





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