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Bento XVI destaca conclusão do Ano Sacerdotal e beatificação de leigo no Ângelus

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Fiel brasileira acompanha o Papa com o rosário na mão

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 14-06-2010, Gaudium Press) Diante de uma multidão de fiéis e turistas que não se incomodou com o forte calor de Roma na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI falou neste domingo, antes de recitar oração mariana do Ângelus, sobre a realização do Ano Sacerdotal e as celebrações pela conclusão do mesmo, ocorridas na semana passada no Vaticano com a presença de 15 mil sacerdotes do mundo inteiro.

O Santo Padre voltou a discorrer sobre o sacerdócio e a figura do padre. “O sacerdote é um dom do Coração de Cristo: um dom para a Igreja e para o mundo”. Segundo o Papa, as cerimônias foram de dias “inesquecíveis”.

“Por isso, hoje desejo dar graças a Deus por todos os benefícios que este Ano trouxe para a Igreja em todo o mundo. Ninguém jamais poderá medí-los, mas certamente estão visíveis e serão ainda mais visíveis os seus frutos.”

“Do Coração do Filho de Deus, transbordante de caridade, jorram todos os bens da Igreja e em modo particular tem origem a vocação daqueles homens que, conquistados pelo Senhor Jesus, deixam tudo para se dedicar inteiramente a serviço do povo cristão, no exemplo do Bom Pastor”, continuou o pontífice, referindo-se à doação do ministério sacerdotal.

O Papa referiu-se aos sacerdotes como os primeiros trabalhadores da civilização do amor. “Há tantas figuras de padres, conhecidos ou menos, alguns elevados à honra dos altares, e outros cuja recordação permanece indelével nos fiéis”, disse. De forma particular, Bento XVI recordou dois sacerdotes: o Santo Cura d’Ars, padroeiro do Ano Sacerdotal, e Padre Jerzy Popieluszko, beatificado em Varsóvia na semana passada – exemplo do “generoso e corajoso ministério” em defesa da liberdade, da verdade e da dignidade da vida.

“O amor do Coração de Cristo o levou a dar a vida e o seu testemunho foi semente de uma nova primavera na Igreja e na sociedade” de regime comunista, observou Bento XVI sobre o beatificado.

Nas saudações em italiano e espanhol o Papa falou sobre a primeira beatificação de um leigo o jornalista espanhol Manuel Lozano Garrido, realizada ontem na Espanha. Ele foi escritor e jornalista, nasceu em 1920 em Linares, Espanha. Por causa de uma paralisia tornou-se inválido, depois cego, ficou preso a uma cadeira de rodas por 28 anos de sua vida. Fundou um grupo de orações para a imprensa, “Sinai”. A cerimônia de beatificação aconteceu em sua cidade natal, Linares, e foi presidida pelo prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Dom Angelo Amato.

 

 

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