“Ocidente deve saber lidar com crescente emigração da Ásia e da África”, afirma dom Vegliò
Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 26-05-2010, Gaudium Press) Começa hoje em Roma a nova assembleia plenária do Pontifício Conselho da Pastoral para os Imigrantes e os Itinerantes, com o tema “Pastoral da mobilidade hoje, no contexto da co-responsabilidade dos Estados e dos Organismos Internacionais”. Os trabalhos se concluirão no dia 28 de maio, com uma audiência privada dos participantes com o Papa.
O problema da co-responsabilidade será apresentado na ótica dos Estados mais velhos e ricos do Ocidente com o influxo jovem, numeroso e etnicamente diferente principalmente da Ásia e África, afirma Dom Antonio Maria Vegliò, presidente do dicastério.
Na atual plenária, o Pontifício Conselho pretende aprofundar a necessidade de uma aproximação multilateral da mobilidade humana, sublinhando os problemas das diversas formas de discriminação e intolerância. Do dicastério estarão o presidente Dom Antonio Maria Vegliò e o secretário, Dom Agostinho Marchetto, que exporá conferência sobre “O pensamento, a obra e as mudanças no Pontifício Conselho desde a última plenária (2008)”.
Entre os relatores convidados estão John Ketelers, presidente do Comitê do Fórum das ONgGs de inspiração católica, que apresentará o tema da “Co-responsabilidade entre o Pontíficio Conselho e os Estados e Organismos Internacionais”. A “Co-responsabilidade na proteção da dignidade e dos direitos dos imigrantes” será o assunto ilustrado por Peter Schatzer, representante regional da OIM para o Mediterrâneo, e Padre Peter Balleis, diretor internacional do Jesuit Refugee Service.
Ulrich Teichler, da Universidade de Kassel, na Alemanha, abordará o aspecto da mobilidade dos estudantes internacionais, enquanto Padre Pierre Martinot-Lagarde falará sobre o cuidado pastoral de passageiros e trabalhadores aeroportuários no atual contexto de crise.
Por fim, Vincenzo Buonomo, docente na Pontifícia Universidade Lateranense, enfocará o tema dos direitos das pessoas e dos povos, e da sua dignidade, como base para a cooperação entre os Estados e os Organismos Internacionais.
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