Assembleia Geral das Pontifícias Obras Missionárias (POM) é aberta em Roma
Roma (Terça-feira, 18-05-2010, Gaudium Press) “A construção da comunhão eclesial é a chave da missão”. Sobre este tema concentra-se a Assembleia Internacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM), que foi aberta hoje em Roma com a participação confirmada de 118 diretores nacionais provenientes de vários países.
Dom Piergiuseppe Vacchelli, secretário adjunto da Congregação Para a Evangelização dos Povos e presidente das POM foi quem abriu os trabalhos da sessão inaugural da Assembleia. “Como em todo momento histórico, nos encontramos enfrentando transformações qualitativas da sociedade que, especialmente no Ocidente, está construindo a sua cultura prescindindo de Deus e de Cristo”.
Além disso, segundo o prelado, a economia também exerce um grande efeito sobre a sociedade, senão o maior. “A crise econômica criou massas de desocupados também nos países industrializados. Tais fenômenos influem sobre o lavoro das POM e pedem uma reflexão séria para continuar um trabalho eficaz de promoção missionária”.
O arcebispo se focou, em seguida, sobre a natureza do Fundo de Solidariedade Universal, “sem o qual as POM não teriam razão de ser”. Então, solicitou aos presentes que perseguissem sempre critérios de “transparência, responsabilidade, coerência e senso de justiça” na gestão das ofertas.
“Como Assembleia, devemos encontrar a coragem de repensar o significado eclesial, as modalidades e as políticas de distribuição das ofertas no contexto da evangelização hoje, especialmente com uma Igreja local inculturada”.
Nas intervenções posteriores do dia, os diretores nacionais evidenciaram duas questões fundamentais: definir melhor os critérios com o qual estabelecer se uma Igreja local ou uma diocese pode ser destinatária de subsídios financeiros por parte das POM e revitalizar a animação e a espiritualidade missonária, também nos bispos. Com Rádio Vaticana.
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