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Última coletiva da Assembleia Geral acontece à luz de modificação do PNDH

Brasília (Quinta-feira, 13-05-2010, Gaudium Press) Devido em grande parte à forte pressão da Igreja brasileira, dois itens do novo Plano Nacional de Direitos Humanos do governo federal foram removidos hoje do projeto original. Os itens que foram removidos vão contra a doutrina cristã-católica e à visão integral de pessoa humana, como ressaltou a CNBB, e dizem respeito à descriminalização do aborto e à retirada de símbolos religiosos de logradouros públicos.

A nova redação do Plano foi publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União. O tema foi abordado e ganhou destaque na coletiva de encerramento da 48ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil.

No entanto, apesar da vitória da Igreja, os itens que versam sobre a união de pessoas do mesmo sexo e a possibilidade de casais homo-afetivos adotarem crianças, posições também criticadas pelo episcopado por irem contra a doutrina familiar católica, foram mantidos.

Segundo Dom Dimas, a CNBB não retificará a sua declaração apresentada nesta semana com críticas ao programa – antes da nova publicação do Plano no Diário Oficial da União, portanto – porque afirma que diversos outros pontos que tiram a segurança da família e do valor integral do homem ainda persistem.

Formação sacerdotal

À luz de seu pronunciamento oficial sobre os casos de abuso na Igreja, a presidência da CNBB voltou a destacar a importância da formação sacerdotal, especialmente o fortalecimento do celibato, que deve ser defendido “imperativamente” pela Igreja, como ressaltou Dom Geraldo Lyrio Rocha.

Isso porque, de acordo com o presidente da CNBB, o celibato significa não apenas uma condição de estar civilmente solteiro, mas um valor espiritual, constituindo o estar intrínseca e interiormente dedicado somente a Deus.

Pedro Ozores Figueiredo

 

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