Dom Cláudio Hummes participa de encerramento da 48ª Assembleia Geral da CNBB
Dom Cláudio, enviado pelo Papa para representá-lo no Congresso Eucarístico, no encerramento da Assembleia Geral da CNBB |
Brasília (Quinta-feira, 13-05-2010, Gaudium Press) A 48ª Assembleia Geral da CNBB encerrou-se nesta quinta-feira com uma oração e uma grande celebração dos participantes no auditório da Conferência Nacional dos Trabalhadores do Comércio, onde foi realizado o evento. A Sessão de Encerramento contou com a presença especial do cardeal brasileiro Dom Cláudio Hummes, prefeito da Congregação para o Clero.
Dom Claudio chegou à sede da CNTC vindo do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, onde será realizado o Congresso Eucarístico. Ali, pela manhã, participou de uma Jornada Sacerdotal junto a centenas de presbíteros e seminaristas vindos de todo o Brasil para o Congresso.
Além do purpurado, participaram deste encerramento o núncio apostólico Dom Lorenzo Baldisseri, o presidente e o secretário geral da CNBB, respectivamente Dom Geraldo Lyrio Rocha e Dom Dimas Lara Barbosa.
Logo após a Sessão, que foi concluída com orações e com o hino da Assembleia Geral, a presidência da CNBB fez um balanço das discussões desses 10 dias de plenárias em uma última coletiva a jornalistas.
Para Dom Geraldo, a Assembleia teve uma pauta “bastante longa” – o tema central, “Discípulos e Servidores da Palavra de Deus e a Missão da Igreja no Mundo”, ocupou boa parte das discussões, afirmou. Dom Geraldo disse ainda que o episcopado aguarda agora a mensagem do Papa – exortação apostólica – sobre o Sínodo da Palavra, que foi realizado em Roma
Segundo o presidente da CNBB, foram debatidos como temas prioritários as CEBs e, principalmente, a aprovação das diretrizes para a formação sacerdotal no Brasil. Como temas paralelos, citou a análise da conjuntura social e também da conjuntura eclesial do país.
Dom Geraldo relata ainda que foi aprofundada a questão do acordo Brasil-Santa Sé, que ainda não foi efetivamente posto em prática. Outros temas muito debatidos, que mereceram inclusive declarações oficiais, foram as cláusulas do Plano de Direitos humanos do Governo que afrontam a doutrina antropológica cristã e o momento político e o Ano Eleitoral. Menciona o trabalho escravo como grave problema nacional e o encaminhamento do Projeto Ficha Limpa.
À luz do Ano Sacerdotal, recordou que um tema bastante abordado foi o caso dos abusos. A Igreja fez um pronunciamento especial sobre o tema, dirigido à Igreja e a toda a sociedade. (ver matéria à parte).
Dom Dimas Lara Barbosa afirmou, por sua vez, que as discussões foram muito produtivas, destacou o clima “fraterno” presente nas plenárias.
Pedro Ozores Figueiredo
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