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Visita a enfermos foi último compromisso do Papa em Turim

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Imagem da Praça São Carlos, em Turim; Papa encontrou-se com enfermos após celebração

Turim (Segunda-feira, 03-05-2010, Gaudium Press) “Não se sintam estranhos ao destino do mundo”, mas sim “uma peça preciosa de um belíssimo mosaico que Deus, como grande artista, forma dia a dia também por meio de vossas contribuições”. Vocês são um “tesouro precioso”. Foi com essas palavras de alento que o Santo Padre, ao término de sua visita em Turim pela nova ostentação do Santo Sudário, encontrou-se com doentes residentes na “Pequena Casa da Divina Providência”, o Cottolengo.

O Papa falou aos internados sobre o sofrimento e lhes disse que cada um participa de “uma obra importante” divina, participam do “colaborar com a vitória do bem sobre o mal”.

Segundo Bento XVI, o próprio Sudário, além de ser “a luz da Ressurreição de Cristo”, representa o “drama do sofrimento”. No “rosto” do lençol, diz, se encontra a luz que a vida tem como última palavra. “Que essa luz ilumine o presente e futuro, a dor e a alegria, as fadigas e as esperanças da humanidade inteira”.

O Papa recordou ainda a figura de São José Benedito Cottolengo, fundador da “Pequena Casa da Divina Providência”. O religioso viveu no século XIX e fundou a casa para oferecer cuidados suficientes às pessoas doentes psicológica e fisicamente. Para o pontífice, São Cottolengo foi um verdadeiro “campeão” da caridade de seu tempo, empenhado “a Deus e ao homem” e que via em todas as pessoas, mesmo as que estavam à margem da sociedade, “uma grande dignidade”.

São Cottolengo observou que a pessoa atingida pelo sofrimento e rejeição “tende a fechar-se e a isolar-se e a manifestar desconfiança na própria vida”, continuou o Papa. O santo viu a solução para isto nas “relações de proximidade afetiva, familiar e espontânea” para “restabelecer e valorizar o humano” na psique e no espírito de cada um.

A “Pequena Casa da Divina Providência”, também conhecida pelo nome de seu fundador, sendo chamada apenas Cottolengo, é um local de acolhimento domiciliar para os doentes, os idosos, os surdos-mudos, os epiléticos e os deficientes psíquicos. Hoje o lugar continua a obra de seu fundador oferecendo ajuda aos mais necessitados em forma de instituição civil e eclesiástica, com sede em outros países europeus e também na África, na Ásia e nas Américas.

 

 

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