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Bento XVI pede em Turim que se cultive uma “civilização de amor”

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Mais de 100 mil pessoas estiveram presentes na Praça São Carlos para ouvir a homilia do Papa

Turim (Segunda-feira, 03-05-2010, Gaudium Press) Cultivar uma “civilização de amor” que “torna a cidade cada vez mais humana para as famílias, para os jovens, os doentes e os imigrantes”, foi o convite feito pelo Papa em Turim, onde desde o dia 10 de abril está novamente exposto ao público o Santo Sudário. Entre os fiéis a venerar o tecido sagrado neste domingo estava também o próprio pontífice. Uma santa missa na histórica Praça São Carlos com a participação de mais de 100 mil pessoas iniciou a série dos encontros do Papa na cidade.

Na homilia da cerimônia, Bento XVI reconheceu que a vida também para os cristãos traz muitas dificuldades e muitos problemas, mas ressaltou que, se vivida na fé, traz a “certeza de que não estamos sós, que Deus ama cada um de nós sem distinção”. Nesse sentido, prosseguiu o Papa em sua explanação, o Santo Sudário “é um sinal de esperança” para as “coisas novas” na nossa vida, asseguradas pelo amor de Deus que “transforma tudo”.

Na homília, o Papa dedicou-se a dar palavras de apoio aos cidadãos de Turim, que há alguns anos sofrem com graves níveis de desemprego. Pediu a todos que não percam nunca “a luz da esperança no Cristo Ressuscitado, que é capaz de transformar a realidade e de tornar novas todas as coisas”.

O Santo Padre recomendou aos fiéis seguirem um “mandamento novo” deixado por Jesus Cristo, que significa amar com um amor sem limites capaz de superar todos os obstáculos, transformando-os em ocasiões para progredir no amor. Encorajou também os sacerdotes a continuarem seu generoso trabalho pastoral, recordando a importância da oração em suas vidas.

A solene celebração eucarística concluiu-se com a oração do “Regina Caeli”. À Beata Virgem Consolada, venerada em Turim, o Papa confiou todos que “perderam a fé e a esperança” e os convidou a aprenderem com ela a “reconhecer naquele rosto humano o Rosto de Deus”.

O Santo Padre foi recebido em Turim pelos fiéis com muita festa, muitos aplausos e muito entusiasmo e também com sinais de solidariedade. As pessoas o saudaram com pequenas bandeiras amarelas e brancas, as cores do Vaticano.

 

 

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