Para Papa, universidade católica tem “labor insubstituível” de formar com base no Magistério Eclesiástico
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 19-04-2010, Gaudium Press) A Universidade do Sagrado Coração (Università del Sacro Cuore), em Roma, teve comemorado ontem seu 86º dia nacional. Por meio do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, o Papa enviou uma mensagem especial ao cardeal Dionigi Tettamanzi, presidente do Instituto G. Toniolo de Estudos Superiores e demais dirigentes.
Os jovens cristãos “conseguem dar contribuições decisivas a uma elaboração cultural capaz de delinear novos modelos de desenvolvimento”, escreveu Bento XVI. Para o Santo Padre, o Magistério da Igreja é “guardião fiel e intérprete seguro” que deve também ter voz nas questões econômicas e políticas mundiais.
O Papa vê como “um empenho insubstituível” para os sacerdotes e os leigos, mas também para as universidades católicas, guiar-se com base no magistério da Igreja. Um empenho que está “a serviço da pessoa na reconstrução de uma qualificada competência científica”. A inteligência é chamada à disponibilidade ao confronto e ao diálogo com “rica fecundidade do patrimônio da fé e com caridade na verdade”.
A Universidade Católica do Sagrado Coração é a maior universidade católica da Europa, com cinco sedes: em Milão, Piacenza e Cremona, Brescia, Campobasso e Roma. Foi fundada pelo Padre Agostino Gemelli, o mesmo que dá nome a uma das maiores policlínicas de Roma, onde frequentemente são tratados os pontífices.
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