Bento XVI pede que poloneses sejam “testemunhas da fé e do amor” como ensinava João Paulo II
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 29-03-2010, Gaudium Press) O Papa Bento XVI presidiu na tarde desta segunda-feira, no Vaticano, uma missa pelos cinco anos de falecimento de seu antecessor, João Paulo II. É tradição na Igreja Católica que os Papas celebrem missas e homenagem àqueles que o precederam no trono de São Pedro, cerimônias que são denominadas “defunctis”.
Este ano, entretanto, devido à coincidência da data com a Sexta-feira Santa, a cerimônia por João Paulo II foi antecedida em cinco dias – o Papa Wojytila faleceu no dia 2 de abril de 2005.
João Paulo II faleceu em 2 de abril, na vigília do Domingo de Misericórdia, instituído por ele mesmo. Segundo Bento XVI na cerimônia de hoje, a vida de João Paulo II foi plena do amor divino, dedicada aos outros com generosidade, “sem reservas, sem medida, sem cálculo”.
Lembrando a figura de seu “amado” predecessor, Bento XVI dedicou a homília da cerimônia para falar do amor que se exprimia visivelmente no “dom e dedicação total” de João Paulo II.
“O amor não calcula, não mede, não se preocupa com despesas, não põe barreiras, mas sabe doar com alegria, busca somente o bem do outro, vence a mesquinhez, a avareza, os ressentimentos, os bloqueios que o homem traz às vezes em seu coração. O amor sabe servir até o dom da vida, fala de doação autêntica. Esse amor se realizou plenamente na Cruz. Graças à dedicação a este amor, João Paulo II pôde se um companheiro de viagem para o homem de hoje”, declarou Bento XVI.
Ao término da homília, o Papa dirigiu algumas palavras em polonês aos conterrâneos de João Paulo II presentes à cerimônia. “A vida e a obra de João Paulo II, grande polonês, pode ser para vós motivo de orgulho”. O Santo Padre pediu ainda aos poloneses para “serem fiéis testemunhas da fé, da esperança e do amor” que se realizou no seu ensinamento.
Na missa estavam presentes, entre outros, o Cardeal Stanis?aw Dziwisz, secretário particular de Papa Wojtyla, hoje arcebispo de Cracóvia, na Polônia, diocese de proveniência de João Paulo II, e o arcebispo Piero Marini, mestre do cerimonial pontifício durante o pontificado de João Paulo II.
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