Especial Via Sacra: XI Estação – Jesus é pregado na Cruz
XI Estação – Jesus é pregado na Cruz
Mons. João S.Clá Dias, EP
V/. Nós Vos adoramos, ó Cristo, e Vos bendizemos.
R/. Porque pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.
Chegados que foram ao lugar chamado Calvário, ali O crucificaram, como também os ladrões, um à direita e outro à esquerda. Pilatos redigiu uma inscrição e a fixou por cima da cruz. Nela estava escrito: “Jesus de Nazaré, rei dos judeus” (Lc 23, 33; Jo 19, 19).
Por fim chega Jesus ao Calvário, lugar onde, segundo uma piedosa e antiga tradição, Adão havia sido sepultado. Ali abundara o pecado, ali transbordaria a graça.
Crucificado! Aquela mesma cruz que tanto Lhe pesara sobre os ombros seria o Seu instrumento de morte. Os braços? Abertos, para atrair a Si a humanidade inteira, conforme afirma S. João Crisóstomo. Já em estado pré-agônico, enormes cravos perfuram as Suas sagradas mãos e divinos pés, levando Jesus a contorcer-Se de dor.
O requinte da maldade de seus acusadores chega ao ponto de O crucificarem entre dois ladrões para ser considerado também como tal. Enquanto os soldados repartiam entre si os haveres materiais do Divino Crucificado, Ele entregava sua preciosa herança – Maria Santíssima – ao discípulo amado, num último e supremo gesto de amor filial.
Ó Jesus meu! Vejo, nesta meditação, o drama da loucura de amor de um Deus por Suas criaturas. Se fosse eu o único a haver pecado, Vosso procedimento não teria sido outro. Vós fostes crucificado por mim.
Concedei-me as mesmas graças derramadas sobre o bom ladrão e possa eu, assim, um dia estar convosco no Paraíso.
Pai-Nosso, Ave-Maria, Glória.
V/. Sagrado Coração de Jesus, vítima dos pecadores.
R/. Tende piedade de nós.
V/. Pela misericórdia de Deus descansem em paz as almas dos fiéis defuntos.
R/. Amém.
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