Bogotá recebe congresso internacional sobre João Paulo II

João Paulo II tomou para si como um dos principais pilares do seu pontificado o amor pelos pobres

Bogotá (Segunda-feira, 22-02-2010, Gaudium Press) A capital colombiana, Bogotá, recebeu nesta sexta e sábado um congresso internacional sobre a vida de João Paulo II. Intitulado “Legado de João Paulo II, o Magno”, o evento foi promovido pela nunciatura apostólica na Colômbia, pela embaixada polonesa e por uma universidade local, Sergio Arboleda. Em sua abertura, na sexta, o congresso contou com a presença do arcebispo de Cracóvia e por quatro décadas secretário pessoal do Papa João Paulo II, cardeal Stanislaw Dziwisz.

Além do cardeal Dziwisz, que abriu a conferência com a palestra “A contribuição de João Paulo II nas mudanças políticas e sociais do mundo”, participaram da abertura solene o núncio apostólico na Colômbia, Dom Aldo Cavali; o postulador da causa de beatificação de João Paulo II, monsenhor Slawomir Oder; o cradeal primaz do país, Dom Pedro Rubiano Saénz; e o presidente do episcopado colombiano, Dom Rubén Salazar.

Em nome do Papa Bento XVI, o secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, enviou uma mensagem ao núncio Cavalli saudando a iniciativa do congresso e rogando a Deus que, “iluminados pelos ensinamentos daquele amado Papa, sejamos melhores discípulos e missionários de Cristo, conhecendo-o pessoalmente e seguindo-o com fidelidade pelo caminho da vida”.

Além disso, durante o congresso, foi lançado também um selo postal em homenagem a João Paulo II, e inaugurada a “Rede Internacional de Pesquisas João Paulo II”.

Em sua alocução, o cardeal Dziwisz ressaltou que João Paulo II sempre tomou para si como um dos principais pilares de seu pontificado o amor pelos mais pobres, a despeito de críticas de setores da sociedade, mas que o próprio criticava a atuação da Igreja junto aos mais necessitados sob a ótica da Teologia da Libertação.

O cardeal polonês disse ainda que o Papa Wojtyla tinha sempre ao centro de sua pregação a figura de Jesus Cristo e que era um “místico”, no sentido de seu pontificado. “Viveu sempre um misticismo de serviço às pessoas e à Igreja”.

Durante o evento, o presidente colombiano Álvaro Uribe conferiu ao cardeal Stanislaw Dziwisz a Grande Cruz da Ordem Nacional ao Mérito, “pela sua exemplaridade de vida como zeloso comunicador do Evangelho e insígnia da mensagem de esperança e renovação contidos no legado e no magistério dos sucessores de Pedro”.