Gaudium news > Papa pede a bispos romenos maior atenção à pastoral para as vocações e a famílias e jovens

Papa pede a bispos romenos maior atenção à pastoral para as vocações e a famílias e jovens

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 12-02-2010, Gaudium Press) “A Igreja pretende dar a sua contribuição determinante para a construção de uma sociedade reconciliada e solidária, capaz de fazer frente ao processo de secularização ora em voga”. Foi sobre os desafios da Igreja Católica de hoje, como afirmou Dom Joan Robu, presidente do episcopado romeno, que se desenvolveu a visita Ad Limina Apostolorum dos bispos da Conferência Episcopal da Romênia com o Papa Bento XVI.

Em nome de todos os bispos da comitiva eclesial romena, Dom Robu saudou o Santo Padre ilustrando a situação da Igreja Católica no país. Na pluralidade de ritos (bizantino, latino, armênio) e na multiplicidade das línguas faladas (romeno, húngaro, alemão, ucraniano, eslovaco, polonês), “procuramos ser testemunhas criveis da fé cristã em um mundo que está mudando e se secularizando velozmente”, disse o prelado. A secularização da sociedade, mudanças políticas (a Romênia também se encontrava na fatia comunista da Europa após a Segunda Guerra Mundial) e a questão do ecumenismo se colocam como os verdadeiros desafios da Igreja local.

O Papa, por sua vez, agradeceu a contribuição da Igreja na Romênia para o “renascimento e o desenvolvimento da comunidade católica”, pedindo que lhe seja dado um “testemunho de unidade, diálogo sincero e profícua colaboração”. Bento XVI recordou aos bispos as suas grandes responsabilidades com o cuidado pastoral aos sacerdotes e aos religiosos e religiosas.

Bento XVI pediu ainda atenção especial para a pastoral das famílias e dos jovens na Romênia, pessoas que, “no tempo da provação”, durante o comunismo, “não foram imunes das pragas do aborto, da corrupção, do alcoolismo e da droga, como também do controle de natalidade mediante métodos contrários à dignidade da pessoa humana”.

O Papa auspiciou, além disso, por um “testemunho de fraternidade entre católicos e ortodoxos” porque ambos têm, no mundo secularizado, a possibilidade de “defender as raízes e os valores cristãos da Europa, bem como o testemunho comum em temas como a família , a bioética, os direitos humanos, a honestidade a vida pública, a ecologia”.

 

 

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas