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“Caridade, solidariedade e fraternidade” são as principais responsabilidades dos cristãos no mundo atual, diz professor

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Prof. Pöttering disse que é preciso defender a dignidade universal “sob quaisquer circunstâncias”

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 04-02-2010, Gaudium Press) O professor Hans Hans-Gert Pöttering, político alemão, presidente do Parlamento Europeu até julho de 2009 e chairman da Fundação “Konrad Adenauer”, foi um dos convidados especiais da apresentação, hoje, da Mensagem para a Quaresma 2010 do Papa Bento XVI, no auditório de conferências da Sala de Imprensa da Santa Sé.

A Mensagem foi publicada em sete línguas: italiano, inglês, espanhol, francês, português, alemão e polonês. Na coletiva de imprensa estavam presentes também o cardeal Paul Josef Cordes, presidente do Pontifício Conselho “Cor Unum”, e seu sub-secretário, Dom Giampietro Dal Toso.

“Politicamente, nós falamos de ‘solidariedade'”, analisou o professor Pöttering. “Teologicamente, nós sempre falamos de caridade. Nessas palavras – caridade, solidariedade, fraternidade – repousa a chave para um verdadeiro entendimento da responsabilidade dos cristãos no mundo, uma compreensão que é própria para nossa época globalizada. Solidariedade ou caridade implica na responsabilidade de defender e proteger a dignidade universal de todo ser humano, em qualquer parte do mundo, sob quaisquer circunstâncias”.

O professor lembrou que a “Europa e a comunidade internacional têm uma obrigação moral de tomar uma responsabilidade maior”. Agora, “solidariedade é o nome para paz”. Professor Pöttering lembrou que 2010 é celebrado como “o ano Europeu de combate à pobreza e à exclusão social”, o que “oferece a moldura ideal por uma dedicação mais forte e efetiva da União Europeia para fazer mais pelos pobres do planeta”.

O presidente emérito do Parlamento Europeu pediu por um diálogo mais forte entre políticos e a Igreja. “Nós somente estaremos aptos para parar o fanatismo no mundo do século XXI se nós pararmos os fanáticos, que querem mudar a realidade através da violência, dos planos espirituais através dos quais eles manipulam tantas pessoas de boa vontade. Nós precisamos, portanto, de um diálogo sincero de solidariedade entre Cristãos e Muçulmanos, entre Cristãos e Judeus”, observou o professor.

 

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