Bento XVI recebe cidadania honorária de Frisinga, na Alemanha
Cidade do Vaticano (Segunda, 18-01-2010, Gaudium Press) O Papa Bento XVI recebeu, no último sábado (16) na Sala Clementina, no Vaticano, uma delegação de Fresing, proveniente da Alemanha, na qual recebeu o título de cidadão honorário. “A cidade de Frisinga tem um papel muito particular. Aqui recebi a formação que determinou minha vida e por isto a cidade está sempre presente em mim e eu nela”, disse o Santo Padre ao burgomestre de Frisinga, Dieter Thalhammer, que lhe conferiu a cidadania honorária da cidade alemã com a qual o pontífice tem uma ligação muito forte.
Foi lá que, em 1945, Bento XVI entrou no seminário e em 1951 recebeu a ordenação sacerdotal. Depois, de 1977 a 1982, guiou Frisinga que compõe, com Munique, o território da arquidiocese bávara.
A ligação forte com a cidade também é expressa no brasão arquiepiscopal, agora também papal, no qual se encontram os símbolos do Mouro de Frisinga e do urso de São Corbiniano. O discurso proferido por Bento XVI foi dedicado às tantas recordações do período do seminário e depois episcopal.
O Santo Padre, que no início de sua vida no seminário sofreu as dificuldades do fim da Segunda Guerra Mundial, contou que os seminaristas tinham a certeza que “Cristo era mais forte que a tirania, que a força da ideologia e dos mecanismos de opressão” e que Ele “os havia chamado” , que os homens daquele tempo, “esperavam sacerdotes que viessem com um novo entusiasmo de fé para construir a casa viva de Deus”.
Falando sobre a ordenação sacerdotal, Bento XVI contou que a imposição das mãos “foi profunda e significativa, para nós todos” e que foi acompanhada “pela consciência de que fosse o próprio Deus a impor as suas mãos sobre mim dizendo: tu pertences a mim, non pertences mais simplesmente a ti: eu te quero! Tu estás a meu serviço!”
A delegação, composta pelo Cardeal Friedrich Wetter, arcebispo emérito de Munique e Frisinga, que sucedeu o então cardeal Joseph Ratzinger na arquidiocese bávara – e pelo atual arcebispo, Dom Reinhard Marx. Na ocasião, o Santo Padre assinou o Livro de Ouro da cidade e recebeu como presente da delegação uma pequena imagem de São Corbiniano.
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