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“Celebramos a despedida em ação de graças e iniciamos com Maria o dia da paz”, recebe, 2010, o bispo auxiliar de Porto Alegre

Porto Alegre (Quarta, 30-12-2009, Gaudium Press) “Quando o foguetório e os espetáculos pirotécnicos anunciam a despedida do ano velho e saúdam a chegada do novo ano, trocamos abraços e felicitações”, começou o bispo auxiliar da arquidiocese de Porto Alegre, Dom Remídio José Bohn, em sua mensagem de paz e ano novo redigida especialmente para os leitores da Gaudium Press.

No texto, Dom Remídio destaca, porém, que nesse momento os nossos pensamentos devem se voltar para agradecer as graças recebidas e implorar novas bênçãos para o novo ano. “Celebramos a despedida em ação de graças e iniciamos com Maria, Mãe de Deus, o dia da paz, acreditando que muitos são os projetos e sonhos que desejamos realizar em 2010”, afirma.

O dia 1° de janeiro para a Igreja Católica em todo o mundo é uma data especial, já que celebra o dia de Maria, Santa Mãe de Deus, e é também o Dia Mundial da Paz. O prelado destaca que Maria é a mãe de Deus “não por vontade própria, mas porque Deus quis unir-se ao homem em modo misterioso e inefável, fazendo-se homem para fazer do homem Deus, servindo-se assim de Maria”.

“Ela é o protótipo da criatura perfeita, daquilo que seremos na eternidade, e junto a ela encontramos a paz, pois nos conduz ao seu filho Jesus”, diz.

Ao finalizar seu texto com o desejo de que possamos juntos colaborar na construção da verdadeira paz, Dom Remídio exortou a proteção do meio ambiente, destacando alguns trechos da mensagem do Papa Bento XVI por ocasião do Dia Mundial da Paz, cujo lema é “Se queres cultivar a paz, preserva a criação”.

Um dos trechos destacados pelo prelado do discurso do Santo Padre observa que o respeito pela criação é importante porque é o “princípio e o fundamento de todas as obras de Deus” e a sua “salvaguarda torna-se hoje essencial para a convivência pacífica da humanidade”.

“Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação. A busca da paz por parte de todos os homens de boa vontade será, sem dúvida alguma, facilitada pelo reconhecimento comum da relação indivisível que existe entre Deus, os seres humanos e a criação inteira”, destaca o Papa Bento XVI.

Por serem numerosos os perigos que ameaçam a paz e o desenvolvimento humano como as guerras, conflitos regionais, atos terroristas, entre outros, não deixam de ser menos preocupantes os “perigos que derivam do desleixo, se não mesmo do abuso, em relação à terra e aos bens naturais que Deus nos concedeu”.

Por essa razão, é indispensável que a humanidade “renove e reforce aquela aliança entre ser humano e ambiente que deve ser espelho do amor criador de Deus, de Quem provimos e para Quem estamos a caminho”, diz o Papa Bento XVI, em trecho escolhido e ressaltado por Dom Remídio.

 

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