Em mensagem de Natal, bispo de Porto Alegre diz que o nosso coração é a manjedoura onde Jesus quer renascer
Porto Alegre (Quinta, 24-12-2009, Gaudium Press) “Natal é a festa da Vida, da paz na família, da partilha de presentes, do encontro com o Menino Jesus, que renasce nos corações, do Deus que se encarna em nossa história para sentirmos sua presença viva em nós”. Com essas palavras, Dom Remídio José Bohn, bispo auxiliar da arquidiocese de Porto Alegre, inicia sua mensagem de Natal, com exclusividade para os leitores da Gaudium Press.
O bispo destaca que é tempo de contemplar a criança que nasceu pobre na manjedoura de Belém para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é, e não por aquilo que possui. “Ao assumir nossa humanidade, Ele vem para valorizar a dignidade de nossa vida, ensinando-nos a amá-la e respeitá-la em cada ser humano”, diz.
Para abençoar todas as famílias do mundo, prossegue o prelado, Deus quis nascer no seio de uma família, na família de Nazaré. Ele afirma que esta bela experiência revivemos em nossas famílias, quando nos reunimos para a Ceia do Natal, onde renovamos a união e o amor. “Que ninguém deixe de viver essa alegria”, conclama.
Segundo Dom Remídio, o Natal é também a festa dos presentes, que são pequenos gestos de amor. Para lembrar o maior momento da história da humanidade, observa o bispo, o grande acontecimento da manifestação do amor de Deus que veio para estar conosco, se fez presente para nós.
“O presente maior é sua presença. Num mundo de trevas surgiu a luz… Há quem ainda não compreendeu bem esta verdade, por isso reduz este tempo a comerciais de Papai Noel, em mera troca de presentes (coisas)”, salienta.
No desfecho de sua mensagem, o prelado afirma que, no presépio, o menino Jesus nos convida a renovarmos para com ele aquela intimidade de amigo e discípulo, para nos enviar novamente como seus evangelizadores. “Não podemos ficar na atitude dos escribas que sabiam e ensinaram aos Magos como chegar a Belém para encontrar-se com o Menino. Não lhes tocou encontrar-se com ele. Nós, como os Magos, devemos ir ao seu encontro para adorá-lo e oferecer-lhe nossa preciosa vida”, conclui.
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