Roma recebe segunda reunião do Conselho pré-sinodal para o Sínodo sobre o Oriente Médio

Cidade do Vaticano (Segunda, 14-12-2009, Gaudium Press) No fim de novembro, entre os dias 24 e 25, Roma sediou, com a participação do patriarca de Antioquia dos Maronitas, Cardeal Nasrallah Pierre Sfeir, e do patriarca da Babilônia dos Caldeus Emmanuel III Delly, a segunda reunião do Conselho Pré-sinodal para a Assembleia Especial para o Oriente Médio do Sínodo dos Bispos. O início do Sínodo está marcado para o dia 10 de outubro de 2010, no Vaticano.

O Sínodo para a África foi convocado pelo Papa e terá como tema “A Igreja Católica no Oriente Médio: Comunhão e testemunho. ‘A multidão daqueles que se tinham transformado em crentes tinha um só coração e uma só alma'”. (At 4, 32) .

Os cardeais Ivan Dias, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos; e Leonardo Sandri, prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, participaram da reunião representando o Vaticano.

Além deles, estavam presentes, ainda, Antonios Naguib, Patriarca de Alexandria dos Coptas; Ignace Youssif III Younan, Patriarca de Antioquia dos Sírios; Gregorios III Laham, b.s., Patriarca de Antioquia dos Grego-Melquitas; Nerses Bedros XIX Tarmouni, Patriarca de Cilícia dos Armênios; Fouad Twal, Patriarca de Jerusalém dos Latinos; Mons. Ramzi Garmou, arcebispo de Teerã dos Caldeus e presidente da Conferência Episcopal do Irã; e Mons. Luigi Padovese, vigário apostólico da Anatólia, bispo de Monteverde e presidente da Conferência Episcopal da Turquia.

O testemunho à luz da Exortação Apostólica Pós-Sinodal e da atual situação dos fiéis no Oriente Médio foram os temas do discurso do secretário geral do Sínodo dos Bispos, Mons. Nikola Eterovi?. Em seguida, os participantes apresentaram as comunicações individuais dos membros sobre a situação eclesial no contexto sócio-político no Oriente Médio e dividiram-se em dois grupos de trabalho distintos para as discussões.

As questões mais importantes da reunião foram a comunhão na Igreja Católica, particularmente entre as Igrejas Patriarcais e o Patriarcado Latino de Jerusalém, e a necessidade de uma plena comunhão com as outras Igrejas e as comunidades eclesiais. Também a questão das relações com os judeus e muçulmanos em vários campos de atividade social e cultural foi trazida à luz pelos participantes do conselho.