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Ex-secretário de João Paulo II preside missa e visita religiosos poloneses no Rio de Janeiro

São Paulo (Sexta, 27-11-2009, Gaudium Press) Nesta quarta-feira, após uma breve e pouco divulgada estadia de quatro dias no Brasil, o cardeal polonês e arcebispo de Cracóvia, Stanislaw Dziwisz, presidiu uma missa especial na paróquia Nossa Senhora de Fátima, no Rio de Janeiro. Cardeal Stanislaw foi secretário e era amigo pessoal do Papa João Paulo II.

Um dos motivos da passagem do religioso pelo Rio de Janeiro foi a celebração dos 25 anos de trabalho no Brasil do monsenhor polonês Jan Kaleta, que fora ordenado pelo Papa Wojtyla. O purpurado esteve também com outros cinco poloneses que pertenceram à arquidiocese de Cracóvia, visitou paróquias e participou de um almoço, após a missa em Nossa Senhora de Fátima, com o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Noão Tempesta, e outros bispos e presbíteros.

Antes de vir ao Brasil, o purpurado esteve na Argentina para receber o título honoris causa da Universidade Católica de Buenos Aires. Na ocasião, foi recebido em uma audiência particular pela presidente Cristina Fernández e esteve em algumas comunidades polonesas locais.

A missa em Nossa Senhora de Fátima foi celebrada em português e concelebrada pelo arcebispo de Niterói, D. Alano Penna, e por D. Edson de Castro Homem, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, além de ter sido assistida por vários sacerdotes brasileiros e também de origem polonesa. Após a bênção, o cardeal Stanislaw entoou a música “a bênção, João de Deus”, famosa canção que os brasileiros cantaram nas visitas do Papa João Paulo II ao Brasil.

Ao final da cerimônia, o cardeal deu de presente a mons. Kaleta uma estola que pertenceu a João Paulo II. E falou brevemente com Gaudium Press sobre sua visita ao Rio.

“Tantas obrigações e movimentos foram fundados pelo Espírito Santo para dinamizar a Igreja elevar adiante a mensagem do amor para uma nova evangelização. João Paulo II nos deu essa mensagem”, declarou cardeal Stanislaw.

O arcebispo de Cracóvia, que afirmou estar “feliz” de estar no Rio de Janeiro, disse que ainda que veio à cidade “para visitar meus sacerdotes”.

“Na Polônia, temos muitas vocações, e devemos ser generosos, porque um padre não é ordenado somente para uma diocese, é ordenado para toda a Igreja. Assim, dividimos com a arquidiocese do Rio de Janeiro também nossa preocupação pelo anúncio do evangelho. João Paulo II nos deixou essa tarefa da nova evangelização, isto é, de sermos cada vez mais testemunhas de Jesus cristo para aqueles que não creem”, explicou.
Ele disse que as congregações em todo o mundo ajudam a aprofundar a fé e dividi-la com os demais. E concluiu:

“A eficácia de nosso trabalho evangélico é o radicalismo da fé. E este radicalismo foi vivido por João Paulo II e por tantos outros santos que fizeram uma história de salvação durante as suas vidas na Terra”.

 

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