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Pastoral da saúde, da diocese de Pelotas, realiza Assembleia Anual

Pelotas (Segunda, 23-11-2009, Gaudium Press) No último domingo, a Pastoral da Saúde da diocese de Pelotas, no Rio Grande do Sul, realizou a sua assembleia diocesana anual. Após o momento inicial de oração, foi feita uma avaliação das respostas às questões enviadas às pastorais da saúde paroquiais, respondidas e encaminhadas previamente para a equipe organizadora da Assembleia.

Ao projetar o ano de 2010, a partir das conclusões tiradas do ano anterior e das contribuições oferecidas durante a própria Assembleia, a Pastoral se decidiu por três prioridades para o novo ano, sendo cada uma delas referente às dimensões da Pastoral: dimensão comunitária, dimensão solidária e dimensão político-institucional.

A dimensão comunitária da Pastoral definiu como prioridade o fortalecimento das equipes paroquiais e a realização de um retiro espiritual no ano que vem. A dimensão solidária priorizou a realização de um encontro de capacitação para agentes nas paróquias.

Quanto à dimensão político-institucional, o que ficou definido como prioridade foi a promoção de um encontro de formação para as equipes da saúde, no qual possam aprimorar os seus conhecimentos para melhor atuarem. A razão de ser da Pastoral da Saúde possuiu inspiração bíblica: “para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jô 10,10).

Presente no encontro, o Pe. Luiz Zanetti, coordenador diocesano de pastoral, afirmou que é seguindo os passos de Jesus Cristo que a Pastoral descobre o seu lugar e importância na sociedade. “Numa sociedade preocupada com o ter e o poder, onde a saúde é vista como mercadoria e as pessoas adoecidas como um peso para o Estado, a Pastoral da Saúde torna-se a voz sensibilizadora e denunciadora da exclusão e da marginalização do doente que não dispõe de condições financeiras para se curar”.

As atividades da pastoral junto à comunidade são inúmeras. Vão desde a atenção aos doentes, a exemplo do “Bom Samaritano” (cf. Lc 10, 30s) até a articulação junto a entidades governamentais responsáveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Atua também nos conselhos de saúde, escolas, associações de bairros, sindicatos e em todos os espaços onde há algum doente necessitado. O trabalho dos agentes são sempre motivados pela espiritualidade da acolhida e da proteção à vida, como Jesus ensinou ao escutar, acolher e curar os enfermos.

“Todos, sem exceção, são chamados a proporcionar qualidade de vida e denunciar tudo que impede o desabrochar desse dom precioso de Deus, que é a vida”, finalizou Pe. Zanetti.

 

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