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Congresso sobre a vida de Chiquitunga termina domingo no Paraguai

Assunção (Quarta, 18-11-2009, Gaudium Press) Começou ontem e vai até o próximo domingo (22), um congresso sobre a vida e obra da religiosa Maria Felicia de Jesús Sacramentado, mais conhecida como Chiquitunga Guggari, a primeira paraguaia a caminho de ser declarada santa pelo Vaticano. O encontro, que ocorre no salão de Conferpar, em Assunção, é organizado por ocasião dos 50 anos de morte da religiosa paraguaia.

O congresso vai girar em torno do testemunho de vida e experiência de Deus da religiosa, que neste ano foi agraciada com o título de “Serva de Deus” pela Santa Sé. A condecoração é o primeiro grau que a Igreja Católica concede a uma pessoa candidata a santa.

Além do congresso, uma exposição de objetos pessoais de Chiquitunga, como vestidos, sapatos, desenhos, cartas, poemas, orações, a cama na qual ela faleceu, entre outras relíquias, estará à disposição do público com entrada gratuita.

Hoje, das 18 às 19h, será realizado um diálogo com as irmãs biológicas de Chiquitunga que contarão histórias sobre a convivência com a religiosa. Em seguida, das 19h30 às 21h30, a ex-presidente nacional dos Jovens da Ação Católica, Sady Saguier falará sobre o tema “quadro histórico-biográfico de uma mulher com uma missão” e o sacerdote carmelita Flaminio Benítez debaterá o tema “Buscando sentido à vida: vocação e realização pessoal”.

Amanhã, das 18 às 19h, haverá depoimentos de pessoas que conheceram a religiosa. Das 19:30 às 21h30, será a vez de o padre espanhol Pedro Tomás Navajas dar seu testemunho e mensagem à juventude. Além disso, o padre Julio Félix Barco, do Uruguai, falará sobre religiosidade popular e interioridade.

Entre outras atividades, será exibido o filme “Jasmines da Alma”, sobre a vida de Chiquitunga, realizado pelo diretor paraguaio Carlos Maneglia.

“Chiquitunga Guggari”

Maria Felicia de Jesús Sacramentado nasceu no Paraguai em 1925. Viveu sua infância e juventude em meio a conflitos bélicos, primeiramente com a vizinha Bolívia e, mais tarde, com uma guerra civil.

Já adolescente, tem seu primeiro contato com a Ação Católica, recentemente instituída no país. Em Assunção, Maria Felícia prossegue o seu programa de catequese e solidariedade.

Durante um retiro em janeiro de 1954, Maria compreende ter sido chamada para o Carmelo. No dia 14 de Agosto de 1955, assume o nome religioso de “Maria Felícia de Jesus Sacramentado”. Escolhe por lema de vida Alegria – Caridade – Serviço.

Em janeiro de 1959, no quinto aniversário da sua vocação, Maria adoece por conta de uma hepatite fulgurante e é hospitalizada. Obtém licença para regressar ao Carmelo, esforçando-se por participar na vida da comunidade. Falece na madrugada do dia 28 de Abril de 1959. A causa da sua beatificação foi introduzida em 1997.

 

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