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Um Cristianismo sem Cruz é uma mentira do demônio

Estados Unidos – Washington (Segunda-feira, 02-03-2020, Gaudium Press) Carl E. Olson, Editor de ‘Catholic World Report’ e Ignatius Insight, dedicou um artigo de opinião à refletir sobre a importância da Cruz na espiritualidade católica por ocasião do primeiro domingo da Quaresma. O autor recordou que Cristo mesmo padeceu provas e se submeteu, apesar da dor, à obediência do Pai celestial.

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“‘O que não busca a Cruz de Cristo’, escreveu São João da Cruz, ‘não busca a glória de Cristo’. Dito de outra maneira, um cristianismo sem Cruz é uma mentira do demônio”, afirmou Olson. “A Quaresma, que nos leva à Semana Santa e a crucifixão, é uma recordação desafiante desta verdade difícil mas finalmente gloriosa”.

No início da história da salvação, o primeiro homem teve contato direto com Deus, mas sucumbiu à tentação e rejeitou o amor e a obediência a Deus. “Buscando sua própria glória, foi desterrado ao pó e a secura do mundo, separado da amizade com Deus”, recordou o autor. “O pecado e a morte sempre estiveram conosco desde então; a tentação de buscar nossa vontade está constantemente conosco”.

Em contraste com Adão, Cristo nasce por vontade própria em meio de um mundo decadente e distante de Deus. Após revelar sua divindade no Batismo no Jordão, foi levado ao deserto e padeceu, como o primeiro homem, a tentação. “Jesus, sendo completamente homem, realmente foi tentado”, acrescentou. “Jesus foi ao deserto para lutar, para lutar e renunciar ao diabo e às glórias passageiras deste mundo. Sabia que a verdadeira glória não se encontra no poder, mas na filiação obediente e fiel”.

Analisando as tentações expostas no Evangelho, Olson resumiu a prova com a frase do professor Craig S. Keener: “O diabo ofereceu a Jesus o reino sem a Cruz, uma tentação que nunca perdeu seu atrativo”. Mas Cristo rejeitou a tentação da magia, a falsa profecia ou o domínio político. “Ele é o Filho de Deus que veio fazer a vontade do Pai. O novo Adão, no jardim do Getsêmani, orou para que se cumprisse a vontade do Pai”, concluiu Olson. “Provado tanto no deserto como no jardim, foi glorificado por e através da Cruz, o instrumento da morte que é, escreveu o Papa São Leão I, ‘o verdadeiro sustento e causa principal da esperança cristã'”. (EPC)

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