“Somos chamados a deter a força do mal”, diz Papa no Angelus
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 18-11-2019, Gaudium Press) Diante de milhares de fiéis que se protegiam com guarda-chuvas, o Papa Francisco comentou durante a recitação da Oração Mariana do Angelus, neste penúltimo domingo do ano litúrgico de 2019, o Evangelho do dia quando São Lucas profetiza que não ficará “pedra sobre pedra, tudo será destruído”.
Imagens contrastantes e Destruição
Para o Papa, ” A destruição do templo predita por Jesus não é tanto uma figura do fim da história como do final da história “
Mostrando que Jesus, aparentemente, usa duas imagens contrastantes, Francisco explica que “a primeira é uma série de eventos assustadores: catástrofes, guerras, carestias, tumultos e perseguições” com traumas que “ferem a criação, a nossa casa comum, e também a família humana que nela vive, e a própria comunidade cristã”.
Já a segunda imagem, diz Francisco, está contida na certeza de Jesus que “nos diz sobre o comportamento que o cristão deve tomar ao viver esta história, caracterizada pela violência e pela adversidade”.
Esperança
Depois de afirmar que “É a atitude de esperança em Deus que torna possível não se deixar dominar pelos trágicos eventos”, Francisco continua sua explicação:
” Os discípulos de Cristo não podem permanecer escravos de medos e angústias; pelo contrário, são chamados a viver a história, a deter a força destruidora do mal com a certeza de que a acompanhar a sua ação do bem está sempre a providencial e tranquilizadora ternura do Senhor “.
“Tudo o que ocorre é conservado n’Ele; a nossa vida não pode ser perdida porque está em suas mãos”.
Colaborar na construção da História
O Pontífice explicou para os fiéis reunidos na Prtaça São Pedro que “O Senhor nos chama a colaborar na construção da história, tornando-nos, junto com Ele, agentes de paz e testemunhas de esperança num futuro de salvação e ressurreição”.
E ainda recordou que “fé nos faz caminhar com Jesus pelos caminhos deste mundo”, e que “o Espírito irá dobrar as forças do mal, submetendo-as ao poder do amor de Deus”.
Para Francisco firmar seu pensamento ele afirma que ” Os mártires cristãos do nosso tempo, apesar das perseguições, são homens e mulheres de paz. Eles nos entregam uma herança a ser conservada e imitada: o Evangelho do amor e da misericórdia “
E este “é o tesouro mais precioso que nos foi dado e o testemunho mais eficaz que podemos dar aos nossos contemporâneos, respondendo ao ódio com o amor, à ofensa com o perdão”, concluiu o Papa.
(JSG)
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