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Muçulmanos pretendem instalar a lei da “Sharia” na França

Paris – França (Segunda-feira, 07-10-2019, Gudium Press) Isabelle de Gaulmyn, diretora do conhecido semanário católico francês, “La Croix”, qualificou como um desafio os resultados de um recente estudo sobre a percepção dos cidadãos franceses sobre o estado secular.

Muçulmanos querem instalar a lei da Sharia na França - foto Word Press.jpg

Lei religiosa muçulmana na França

De una maneira oposta ao comum dos cidadãos e inclusive a maioria dos que professam a fé cristã, 46% dos muçulmanos estrangeiros residentes na França consideram que a lei secular francesa deveria ser trocada pela lei religiosa muçulmana: a Sharia.

As estatísticas foram descritas como um desafio para a educação diante da possibilidade de uma transformação cultural do país.

Adaptar Lei francesa à Sharia

Este parecer é compartido por 18% dos muçulmanos nascidos na França, e as cifras sobre o aumento da prática religiosa na população muçulmana fez soar os alarmes diante da possibilidade de que esta tendência não se reverta.

Segundo informou o “La Croix”, 37% dos muçulmanos (e se si toma em conta só a população jovem, este porcentual sobe para 49%) opina que o secularismo de estado deveria reformar-se para adaptar-se à religião e não ao contrário.

Educação francesa: incapaz de mudar muçulmanos

Para a diretora do “La Croix” as cifras publicadas significam que a sociedade francesa ainda não compreendeu a população muçulmana e que os esforços educativos foram incapazes de gerar nestes cidadãos uma lealdade para com a nação francesa e seu ordenamento jurídico.

Segundo o informe, inclusive entre os muçulmanos que completaram sua formação superior na França, 20 % opina que é melhor o estabelecimento da Sharia que as leis da República.

O fervor religioso dos muçulmanos na França não decai sob a influência do secularismo. A porcentagem de muçulmanos que frequentam as mesquitas aumentou nos últimos 30 anos de 16 para 38 %.

Também foram registrados aumentos na porcentagem de crentes muçulmanos que praticam os jejuns no Ramadã e a abstinência de álcool nas datas determinadas por sus religião.

(JSG)

(Da Redação Gaudium Press, com informações AICA)

 

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