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Pastorais da Juventude do Rio Grande do Sul se reúnem para planejar ações contra a violência

Porto Alegre (Sexta, 30-10-2009, Gaudium Press) A Pastoral da Juventude (PJ), a Pastoral da Juventude Estudantil (PJE) e a Pastoral da Juventude Rural (PJR) do Rio Grande do Sul estarão reunidas nos dias 31 de outubro e 1 de novembro, na Casa Marista da Juventude (CAJU), em Porto Alegre. O encontro servirá para planejar as ações estaduais da campanha contra a violência e extermínio dos jovens.

De acordo com a assessoria da Pastoral da Juventude, a campanha vem desenvolvendo trabalhos com os grupos nas atividades permanentes das PJs (Semana da Cidadania, Semana do Estudante e Dia Nacional da Juventude). Com isso, deseja permanecer ativamente em diálogo com outros grupos e organizações juvenis da Igreja e da sociedade como um todo.

Assumida em âmbito nacional pelo Setor Juventude da CNBB, a campanha já ganhou no Rio Grande do Sul um encontro de formação no dia 13 de setembro, no Colégio Pão dos Pobres, em Porto Alegre. As atividades do dia refletiram a raiz da violência na sociedade de hoje, reafirmando o referencial comum, que é o Evangelho, como fonte de transformação dessa realidade.

Já o encontro desse final de semana pretende reunir jovens representantes das Pastorais da Juventude para refletir e construir estratégias e horizontes de ação para a concretização da campanha no RS. A assessoria do encontro será do Pe. Edson André Cunha Thomassim, diretor da Fraternidade Boa Nova de São Leopoldo e presidente da Associação de Difusão do Evangelho e Promoção Humana (ADEPH).

Segundo Pe. Edson, as reflexões do encontro têm como finalidade buscar saídas cristãs em meio à realidade de violência tão presente na vida e no caminhar das PJs. “Os jovens têm consciência e as pastorais da juventude dizem não a violência, essa é a expressão que embala e ecoa o sonho destes jovens em busca de uma cultura de paz”, destaca.

As raízes históricas das Pjs no Brasil têm início em 1933, com a Ação Católica, que teve grande influência na formação dos jovens católicos. Numa segunda fase, a Ação Católica especializada se desenvolve, propondo uma metodologia a partir da vida do jovem, que exige que ele tenha uma atuação concreta no seu meio. Surge então a Juventude Operária Católica (JOC), Juventude Operária Católica (JUC), Juventude Estudantil Católica (JEC), Juventude Agrária Católica (JAC) e a Juventude Independente Católica (JIC).

Junto com a organização de uma estrutura nacional (coordenação nacional, setor juventude, secretaria nacional) nascem as Pastorais Específicas. Assim eram chamadas por atenderem a uma especificidade própria da juventude. Em 1979, nasce a Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), no nordeste brasileiro. Em 1980, a Pastoral da Juventude Estudantil (PJE), em Goiânia. E, em 1983, a Pastoral da Juventude Rural (PJR), no Rio Grande do Sul.

 

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