Relações Diplomáticas Santa Sé-Polônia completam 100 anos
Cidade do Vaticano, (Segunda-feira, 22-05-2019, Gaudium Press) Na última segunda-feira, com a presença do secretário vaticano das Relações com os Estados, Dom Paul Richard Gallagher realizou-se uma sessão solene científica, em Varsóvia, com a intenção de celebrar os 100 anos da retomada das relações diplomáticas entre a Polônia e a Santa Sé.
Além do ministro das Relações Exteriores da Polônia, prof. Jacek Czaputowicz, que falou sobre o significado das relações diplomáticas com a Santa Sé, também estavam presentes outros representantes das autoridades polonesas e do mundo da ciência e da cultura, o episcopado local e o corpo diplomático, além do núncio apostólico na Polônia, o arcebispo Salvatore Pennacchio.
O secretário vaticano das Relações com os Estados, afirmou que o objetivo de cada nação é o bem comum no sentido mais amplo, o que inclui a promoção da paz interna e externamente.
O arcebispo Dom Paul Richard Gallagher sublinhou que “cada Estado tem um elemento intrínseco transcendente: depende e se refere a algo além de si mesmo”.
Acrescentando, Dom Gallagher disse ainda que não trata “somente do aspecto escatológico e de caráter temporâneo de cada ordem pública, mas do fato de que um único Estado nunca pode ser autossuficiente e que ‘é o papel do Estado defender e promover o bem comum da sociedade civilizada’ (CCC, No. 1927).
Histórico das relações entre os dois Estados
Em 1919, as relações diplomáticas entre a Polônia e a Santa Sé foram retomadas depois de mais de 120 anos de interrupção.
A retomada oficial foi precedida da chegada, um ano antes (29 de maio de 2018), do Visitador Apostólico em Varsóvia, o prelado Dom Achille Ratti.
No outono de 1918, depois que a Polônia reconquistou a independência, Dom Ratti, mais tarde Papa Pio XI, estabeleceu as primeiras relações diplomáticas com o governo do país.
A missão do Visitador, o primeiro Núncio Apostólico numa Polônia renascida, foi apresentada pelo professor Stanislaw Wilk, da Universidade Católica João Paulo II de Lublin, durante a conferência organizada no edifício da antiga biblioteca da Universidade de Varsóvia nesta segunda-feira (20). (JSG)
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