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Tweet do Papa: “Cada vida humana vale o sangue do próprio Cristo".

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 26-03-2019, Gaudium Press) No Dia do Nascituro, o Papa Francisco postou um tweet onde afirma: “vale a pena acolher cada vida, porque cada pessoa humana vale o sangue do próprio Cristo”.

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Palavras de Francisco

Não foi a primeira vez que Francisco tem palavras fortes sobre o direito à vida que os nascituros têm.

Na Evangelii gaudium, ele recordou que na ação da Igreja “há um sinal que nunca deve faltar: a opção pelos últimos, por aqueles que a sociedade descarta e joga fora” (EG, 195).

“Entre estes seres frágeis, de que a Igreja quer cuidar com predileção, estão também os nascituros, os mais inermes e inocentes de todos, a quem hoje se quer negar a dignidade humana para poder fazer deles o que apetece, tirando-lhes a vida e promovendo legislações para que ninguém o possa impedir. Muitas vezes, para ridiculizar jocosamente a defesa que a Igreja faz da vida dos nascituros, procura-se apresentar a sua posição como ideológica, obscurantista e conservadora; e no entanto esta defesa da vida nascente está intimamente ligada à defesa de qualquer direito humano. Supõe a convicção de que um ser humano é sempre sagrado e inviolável, em qualquer situação e em cada etapa do seu desenvolvimento. É fim em si mesmo, e nunca um meio para resolver outras dificuldades. Se cai esta convicção, não restam fundamentos sólidos e permanentes para a defesa dos direitos humanos, que ficariam sempre sujeitos às conveniências contingentes dos poderosos de turno”. (EG, 213).

Aborto – progressismo ou obscurantismo?

Ainda na Evangelii Gaudium, Francisco escreve:

“E precisamente porque é uma questão que mexe com a coerência interna da nossa mensagem sobre o valor da pessoa humana, não se deve esperar que a Igreja altere a sua posição sobre esta questão.

A propósito, quero ser completamente honesto:

Este não é um assunto sujeito a supostas reformas ou «modernizações».
Não é opção progressista pretender resolver os problemas, eliminando uma vida humana”. (EG, 214).

Fizemos pouco…

A propósito do que foi feito pelas mulheres, quanto ao acompanhamento delas, Francisco escreve sua opinião:
“… é verdade também que temos feito pouco para acompanhar adequadamente as mulheres que estão em situações muito duras, nas quais o aborto lhes aparece como uma solução rápida para as suas profundas angústias, particularmente quando a vida que cresce nelas surgiu como resultado duma violência ou num contexto de extrema pobreza.(EG, 214).

Aborto – mal menor ou crime?

Durante o voo de volta do México em 17 de fevereiro de 2016, o Papa falou também sobre o aborto:
“O aborto não é um mal menor. É um crime. É matar um para salvar outro. É o que a máfia faz. É um crime, é um mal absoluto”.
(…) É contra o Juramento de Hipócrates que os médicos devem fazer. É um mal em si mesmo… “.

Foi na Laudato si que o Papa falou de um raciocínio contraditório por parte dos que apoiam o aborto:

“A defesa da natureza com a justificação do aborto” (120) não é compatível e, na audiência geral de 10 de outubro de 2018, ele destacou ser uma contradição suprimir a vida humana no útero materno “em nome da salvaguarda de outros direitos”:

“Mas como pode um ato que suprime a vida inocente e indefesa em seu florescer ser terapêutico, civil ou simplesmente humano? Pergunto-lhes: é correto “matar” uma vida humana para resolver um problema?
É correto alugar um assassino para resolver um problema?
Não se pode, não é correto “matar” um ser humano, ainda que pequeno, para resolver um problema. É como alugar um assassino para resolver um problema”.(JSG)

 

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