Depois de 1 150 anos, São Cirilo ainda é um Patrimônio Moral e modelo de Evangelizador
Cidade do Vaticano(Sexta-feira,21-03-2019, Gaudium Press)
Por ocasião dos 1.150 anos da morte de São Cirilo, nesta sexta-feira, 22/03, pela manhã, o Papa Francisco recebeu em audiência, no Vaticano, uma delegação de parlamentares da República Tcheca e da República Eslovaca.
Evangelizador e Patrimônio Moral
O Papa dirigiu se aos parlamentares afirmando, já no início delas de suas palavras, que “São Cirilo, em sua missão junto com São Metódio, deixou marcas indeléveis na história, na arte e em toda a cultura dos seus países”.
“Os dois irmãos de Tessalônica são um patrimônio moral a ser custodiado e valorizado cada vez mais”.
Modelo de Evangelização
E Francisco continuou falando da ação dos dois irmãos santos:
“A tradução da Bíblia na antiga língua eslava foi um dom tanto para a vida religiosa quanto para o desenvolvimento cultural das suas terras”, disse o Pontífice, continuando a seguir:
A obra de São Cirilo foi importante também porque “com o cristianismo anunciado mediante a pregação e a celebração da liturgia, realizou-se a virada da história para a sociedade eslava”.
São Cirilo, juntamente com seu também santo irmão São Metódio, edificaram uma obra de evangelização que “constitui um modelo de enculturação ainda válido nos seus elementos essenciais”.
Raízes cristãs
“Como representantes do povo nas Instituições, vocês são chamados a redescobrir a ligação intrínseca entre o Evangelho e a identidade cultural, revalorizando suas raízes cristãs”, disse Francisco aos parlamentares da República Tcheca e da República Eslovaca.
Para finalizar, depois de mostrar que São Cirilo, vivendo o espírito católico de evangelização e conquista de almas, tornou-se um ponto catalizador na manutenção de cordialidade entre os povos, as diversas culturas e tradições eclesiais, o Pontífice apontou para seu pensamento mais profundo ao expressar o seu desejo:
“Desejo que uma tão significativa herança espiritual e cultural desperte em seus cidadãos o desejo de encontro e de abertura ao diálogo. ” (JSG)
(Da Redação Gaudium Press, com informações Vatican News)
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