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Igreja destruída por terremoto: Hóstias consagradas encontradas intactas, depois de ano e meio

Arquata – Itália (Quinta-feira, 14-02-2019, Gaudium Press) Em 2016 a igreja de Santa Maria Assunta, na cidade italiana de Arquata, foi destruída pelo terremoto que assolou a região.

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A Igreja inteira veio abaixo e inclusive obras de arte ficaram soterradas e tudo nela foi dado como perdido.

Transcorridos quase dois anos após a calamidade, uma equipe dos Carabinieri, a Polícia Militar italiana, que é especializada em bens culturais, comunicou que havia sido resgatado o tabernáculo da Igreja destruída e que o conservava em custódia, desejando devolvê-lo à diocese.

Semelhança com o Milagre de Siena de 1730

Foi então que aconteceu uma surpresa que recordou a todos o milagre eucarístico de Siena ocorrido em 1730:
Dentro do tabernáculo do século XVI, encontraram a píxide bem fechada, embora derrubada, e quarenta hóstias perfeitamente conservadas dentro dela.

Como em Arquata, as hóstias consagradas tinham passado um ano e meio soterradas, porém integralmente conservadas, sem nenhum sinal de mofo ou alteração de qualquer espécie.

O bispo de Ascoli Piceno, diocese à qual pertence a paróquia de Santa Maria Assunta, comentou depois de ver as hóstias: “Percebia-se ainda o cheiro das hóstias novas. É como se Jesus tivesse sido engolido pelo terremoto e saído vivo dentre as ruínas”, comentou o prelado.

Ele está presente

O Pe. Angelo Ciancotti, da catedral, que foi o primeiro a ter a píxide em mãos, não conseguia segurar as lágrimas.
Ele tinha promovido várias tentativas de recuperação que só agora foi possível de ser efetivada depois de o tabernáculo ter sido retirado coberto de pó e podendo perceber nele o efeito dos golpes dos escombros.

A ideia era de que as chaves do tabernáculo não mais conseguissem abri-lo.
Padre Ângelo havia conservado uma chave na esperança de um dia poder abrir o tabernáculo com ela. E conseguiu.

“Na primeira tentativa, o tabernáculo se abriu. A píxide estava deitada, mas fechada. Nela, o Corpo de Cristo após um ano e meio enterrado, estava perfeito, do ponto de vista da cor, da forma e do odor.”

“Não havia nenhuma bactéria ou mofo que pode aparecer em qualquer hóstia depois de semanas enclausurara. Pelo contrário, após um ano e meio, aquelas pareciam ter sido feitas no dia anterior”.

Uma sensação tomou conta das testemunhas: “Ele está presente”.

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Sim, é um Milagre

“Sim, para mim é um milagre”, disse o Pe. Angelo, para o jornal regional “Il Resto del Carlino”.

“Quem não tem fé não vai acreditar em nada. O Senhor fez tudo por Si próprio”, comentou o “National Catholic Register” dos EUA.

O sacerdote sabia que as hóstias tinham sido feitas pelas freiras do convento de Santo Onofre e foi tirar a limpo com elas se tinham usado algum tipo de conservante.

“Não, responderam elas, apenas farinha e água”.

Para o Pe. Angelo, foi um “achado prodigioso e inexplicável. (…) Para mim é um milagre e uma mensagem para todos que nos relembra a centralidade da Eucaristia.

“Jesus nos diz: Eu existo e estou convosco. Confiai em Mim.” (JSG)

 

 

(Da Redação Gaudium Press, com informações “Aleteia”)

 

 

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