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90 anos do Tratado de Latrão – Universidade realiza Simpósio

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 08-02-2019, Gaudium Press) O cardeal Giuseppe Bertello, presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, abriu os trabalhos do Simpósio “Santa Sé e Estado da Cidade do Vaticano no novo contexto internacional” realizado na quinta-feira.

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O Simpósio foi organizado pela Escola de Alta Formação em Direito Canônico, Eclesiástico e Vaticano da Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA).

Em suas palavras na abertura dos trabalhos, o Cardeal afirmou que o Estado da Cidade do Vaticano “não é um escudo, nem uma proteção, mas muitas vezes é visto como uma estrutura árida e de gestão ineficaz e pouco transparente, mas sempre uma realidade funcional ao ministério petrino”.

Tratado de Latrão

O evento faz parte das comemorações dos 90 anos da assinatura do Tratado de Latrão (11 de fevereiro de 1929), ato que sancionou o início de relações bilaterais entre Itália e Santa Sé.

O cardeal Bertello recordou que “na recente Lei sobre o Governo do Estado da Cidade do Vaticano, o complexo organismo do Governatorato é indicado como uma comunidade de trabalho”. E isto, “não apenas pela sua fisionomia, mas pelo fato que também os serviços e as atividades que parecem distantes da missão de Pedro na realidade fazem parte dela”.

Cidade do Vaticano

O objetivo da Cidade do Vaticano “é participar da missão que a Igreja desenvolve no mundo”, afirmou o presidente do Governatorato evidenciando que “com as reformas desejadas pelo Papa Francisco, o Estado da Cidade do Vaticano apresenta-se de acordo com as normas solicitadas pelos compromissos internacionais, com a firme vontade de fazer disso uma realidade que atue segundo o princípio da boa administração e os critérios de eficácia, transparência e economicidade”.

O Cardeal acrescentou que “para o Papa o exemplo e o testemunho dos serviços eclesiais são os pilares que devem manter as estruturas de governo, chamadas a agir para que a Igreja possa continuar a sua missão de anunciar a Boa Nova a todos”.

Reitor da LUMSA

Francisco Bonini, reitor da Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA), repercorre as etapas que levaram da formação à instituição do Estado da Cidade do Vaticano, “cujo caráter saem do esquema do Estado moderno e o tornam único, o que não o deslegitima, mas representa uma inovação”.

Na sua palestra, o reitor da Lumsa narrou a história do nome:
“De ‘minúsculo Estado pontifício’, a ‘Cidade livre do Vaticano’ e ‘Cidade do papa'”, “segundo o diário do professor Pacelli, seu nome deve-se a Pio XI”.

Bonini recordou: “somente em 1929 que aparece a expressão Estado da Cidade do Vaticano (Status Civitatis Vaticanae) que foi abreviada com o conhecido acrônimo SCV”.
(JSG)

 

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