Defesa da Vida: Associação convence mães a não abortarem
Brasília – DF (Quinta-feira, 24-01-2019, Gaudium Press) Na cidade satélite de Samambaia, no Distrito Federal, uma associação de leigos católicos realiza um trabalho importante em defesa da vida.
Trata-se da Associação Santos Inocentes que faz o trabalho de conscientização sobre o valor da vida para mães que pensam em abortar.
O presidente da Associação, Ari França, diz que as dificuldades financeiras, limitações físicas e emocionais são os principais motivos que levam muitas mães a abortarem no silêncio e na clandestinidade.
A ação da Associação Santos Inocentes visa exatamente conscientizar as mulheres potencialmente tendentes a realizar o aborto de que dissuadam dessa ideia e decidam pela preservação da vida.
Em contrapartida, a Associação que defende a vida oferece todo o apoio para que as mães tenham uma gestação tranquila e consigam criar seus filhos.
As mulheres que desistem do aborto, recebem da Associação Santos Inocentes apoio psicológico, utilidades necessárias para o recém nascido e sua mãe, e até creche para a criança.
As mulheres que decidiram pela vida, desistindo do aborto mas não querem ficar com a criança, a associação prepara todo o processo de adoção e o encaminha à Vara da Família.
Entretanto, de acordo com o presidente da Associação Santos Inocentes, Ari França, apenas 1% das mães atendidas pelo grupo entrega a criança para ser adotada.
Ari explica: “Nós conversamos muito com as mulheres e elas acabam decidindo ficar com os bebês, principalmente depois que a criança nasce, quando há o primeiro contato”
Acolhimento
Atualmente, 80 bebês vivem na associação. O acolhimento é feito em duas casas.
Na primeira casa ficam os recém-nascidos órfãos. Na outra casa mantida pela Associação, as mães que decidiram ficar com os bebês, junto com todos os filhos.
A Associação mantém uma creche para crianças de até os cinco anos de idade.
Para que toda esta estrutura possa ser desenvolvida, nela trabalham 30 funcionários, 14 voluntários, incluindo médicos, psicólogos e advogados, e seis missionários católicos que se dedicam à obra.
A instituição não é vinculada à Igreja, mas nasceu por inspiração de fiéis católicos que queriam fazer algo em defesa da vida.
O maior desafio para continuar
“O nosso maior desafio é manter a Associação Santos Inocentes de pé. Estamos constantemente com as contas no vermelho. Vivemos da providência, com nosso bazar e doações.
Nós precisamos dar todo o suporte às mulheres, elas precisam se sentir seguras para não abortar.
Nós oferecemos fralda, leite, enxoval, cesta básica, apoio médico e psicológico, e até o dinheiro do aluguel da casa onde moram, se for preciso. Isso tudo custa caro”, explica o presidente da associação. (JSG)
(Da Redação Gaudium Press com informações www.santosinocentes.com.br.)
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