Papa Francisco recebe alta do Hospital Gemelli

Após dez dias internado, o Pontífice voltou ao Vaticano. Segundo comunicado emitido pela Sala de Imprensa da Santa Sé, no próximo domingo, 18, ele rezará o Angelus na Praça de São Pedro.

Foto: Vatican News.

Cidade do Vaticano (16/06/2023 11:55, Gaudium Press) Na manhã desta sexta-feira, 16 de junho, conforme previsto pela equipe médica, o Papa Francisco recebeu alta do Hospital Gemelli, em Roma, onde havia sido internado no dia 7 de junho para realização de uma cirurgia plástica na parede abdominal.

“Eu ainda estou vivo”

O Santo Padre saiu, de cadeira de rodas, pela porta principal do hospital. A pequena multidão de fiéis e jornalistas que o aguardavam, o aplaudiu e cumprimentou de forma calorosa. O Pontífice, que transparecia serenidade em seu rosto, não respondeu nenhuma das perguntas feitas pela imprensa e só disse: “Eu ainda estou vivo” e “Eu sofro pelos migrantes”. Francisco também agradeceu aos repórteres por seu serviço.

Assim que deixou o Hospital Gemelli, antes de propriamente retornar ao Vaticano, Francisco visitou a Basílica romana de Santa Maior, onde fez suas orações diante do ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani. Este ato é comumente realizado pelo pontífice sempre quando retorna de alguma viagem. Em seguida, o Santo Padre fez uma breve visita particular às freiras do Instituto Maria Santíssima Bambina.

Programação do Papa será mantida

De acordo com um comunicado emitido pela Sala de Imprensa da Santa Sé, o Papa Francisco rezará o Angelus do próximo domingo, 18, seguindo a sua tradicional programação. As audiências dos próximos dias estão todas confirmadas, exceto a da próxima quarta-feira, 21, cancelada para salvaguardar a recuperação pós-operatória do Pontífice.

Suas próximas viagens estão mantidas, tanto para Lisboa, onde participará da Jornada Mundial da Juventude, como para a Mongólia no final do mês de agosto. Segundo o cirurgião do Papa, doutor Sergio Alfieri, agora o pontífice “poderá enfrentá-las melhor do que antes, porque agora não terá mais o desconforto dos problemas anteriores. Ele será um Papa mais forte”. (EPC)