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Papa pede “dom da paz” para Myanmar

No último sábado, 15 de abril de 2023, o Papa Francisco recebeu os peregrinos da diocese de Crema, cidade natal do bem-aventurado Alfredo Cremonesi, mártir que foi morto em 1953 em Myanmar

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Redação (16/04/2023 08:00, Gaudium Press) Na manhã do último sábado, 15 de abril de 2023, o Papa Francisco recebeu os peregrinos da diocese de Crema, cidade natal do bem-aventurado Alfredo Cremonesi, mártir que foi morto em 1953 em Myanmar.

O encontro entre o Papa e os peregrinos da diocese de Crema e do Myanmar aconteceu na Sala Paulo VI do Vaticano, após ter sido adiado por causa da pandemia de Covid-19.

Beato Alfredo Cremonesi, fervoroso e generoso missionário

Durante a reunião, o Santo Padre exaltou as virtudes do missionário italiano, o Beato Alfredo Cremonesi, martirizado em 1953 durante a guerra civil, no Myanmar. O Papa elogiou o trabalho e a entrega generosa do missionário italiano, sobretudo em relação aos mais necessitados. Através de uma vida levada na simplicidade, Alfredo Cremonesi encarnou sólidas virtudes de piedade, generosidade e fervor.

Alfredo Cremonesi trabalhou incansavelmente em meio às dificuldades e lutou por “construir e reconstruir o que a guerra e a violência continuaram a destruir”, explicou Francisco. O Papa aproveitou para lembrar que Myanmar continua a ser “uma terra perturbada” por causa da guerra e da violência, e por isso o Pontífice pediu orações “implorando a Deus o dom da Paz”.

Ao invocar o bem-aventurado, o Papa convidou os peregrinos a adotarem as características descritas pelo Beato Cremonesi: “a humildade em ser um pequeno instrumento nas mãos de Deus, a alegria em realizar um ‘trabalho maravilhoso’ ao unir irmãos e irmãs a Jesus, e a admiração pelo que o Senhor realiza em quem O encontra e acolhe”, explicou o Papa.

A Guerra Civil do Myanmar

O Myanmar sofre com a Guerra Civil após o golpe de Estado de 2021. Desde então, os militares atacam igrejas e edifícios católicos em uma onda de violência intensa. Em várias áreas do país, há um conflito entre jovens das “Forças de Defesa Popular” que se opõem ao exército desde o golpe de Estado. Em outras áreas, as tropas da resistência atacam pontos do exército birmanês de forma inesperada, gerando um clima de caos e insegurança. (FM)

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