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Turistas terão de pagar para visitar o Panteão em Roma

A Diocese de Roma destinará os recursos provenientes dos ingressos para atividades caritativas e culturais e para manutenção, conservação e restauração das igrejas estatais presentes em seu território.

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Redação (19/03/2023 12:30, Gaudium Press) Na última quinta-feira, 16 de março, foi assinado um acordo entre o Ministério da Cultura e o Capítulo da Basílica de Santa Maria dos Mártires (Santa Maria ad Martyres), conhecida como Panteão. Este era um templo pagão que o Papa Bonifácio VI transformou em uma igreja dedicada a Santa Maria e a todos os mártires.

O acordo prevê o pagamento de um bilhete para acesso dos visitantes ao Panteão, que só será permitido fora dos horários reservados às funções litúrgicas e às atividades pastorais, para que seja salvaguardado o exercício do culto no interior da basílica.

Desse modo, o acesso dos fiéis à participação nas atividades religiosas e de culto será totalmente gratuito.

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Segundo o comunicado da diocese de Roma, “considerando peculiar o valor universal e a singularidade da estrutura arquitetônica do Panteão, que ao longo dos séculos o tornaram um local de culto absolutamente único, necessariamente aberto a uma ampla utilização também por estudiosos e pesquisadores, concorda com a introdução do bilhete de entrada”. Com efeito, como consta no acordo assinado, “pela sua história singular, Roma é detentora de um patrimônio artístico único, que floresceu largamente no contexto da vivência da fé cristã e a cidade é destino de peregrinações religiosas e conhece grandes fluxos dos turistas e a Igreja de Roma, através dos seus organismos pastorais, deve cuidar também das pessoas que em Roma procuram testemunhos de beleza autêntica e de uma história rica de conotações cristãs, mas também devedora de outras tradições e culturas”.

70% do valor arrecado irá para o Ministério da Cultura, que arcará com os custos de manutenção e limpeza ordinária e extraordinária, levando em consideração também os pedidos de intervenções que venham do Capítulo da Basílica; 30% para a Diocese de Roma, que o utilizará para iniciativas caritativas e culturais e para atividades de manutenção, conservação e restauração das igrejas estatais presentes no território diocesano.

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