A Confissão não é apenas um remédio de cura, mas de prevenção

Redação (Terça-feira, 26-03-2013, Gaudium Press) Após quarenta dias de preparação, eis que entramos na Semana Santa. Esse período é um ótimo momento para nos confessarmos a fim de podermos ceiar com o Senhor no domingo de Páscoa.

O sacramento da confissão ou penitência é dividido em exame de consciência, arrependimento e penitência.

O exame de consciência é quando analisamos a nossa própria consciência e procuramos nossos pecados e erros, vemos como evitá-los e no que podemos melhorar. É recomendável que se utilize os dez mandamentos como base para um bom exame de consciência.

Quando se faz uma confissão verdadeira, o cristão tem um arrependimento sincero. Através do arrependimento, unido à absolvição sacerdotal, a alma se purifica das manchas do pecado.

Após a confissão somos obrigados a cumprir uma penitência dada pelo sacerdote. Essa penitência pode ser tanto uma oração como um ato concreto, como por exemplo dar esmola ou servir aos pobres.

De alma limpa podemos receber à Nosso Senhor Jesus Cristo em Corpo, Sangue, Alma e Divindade presente verdadeiramente na eucaristia.

“Por meio da confissão deixamos a vida velha e passamos a viver uma vida nova. Regenerando-se, restabelecendo aquilo que foi perdido por causa do pecado. A confissão é sair do sepulcro para uma vida nova”, ensina o padre Arnaldo Rodrigues, diretor da Preparação Pastoral da JMJ.

Ainda segundo o sacerdote, a confissão não é apenas um remédio para quem está doente, mas antes é um método de prevenção ao pecado. “A confissão nos ajuda a manter um ritmo de vida, o cristão também tem que ter esse ritmo ordinário, de disciplina na sua vida para estar bem. Ritmo de unidade com o Senhor e com a Igreja. Os vínculos que nos faz cada dia mais santo são por meio dos sacramentos, tanto da eucaristia como da confissão”, conclui. (EPC)