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O estudo como via de santificação em São Tomás

Redação – (Quarta-feira, 18-09-2013, Gaudium Press) – Há uma célebre frase de por Paul Bourget que diz: “Cumpre viver como se pensa, sob pena de, mais cedo ou mais tarde, acabar por pensar como se viveu”.[1]rosto-de-sao-tomas.jpg

São Tomás não só vivia o que pensava, mas escrevia o que vivia. Por esta razão, ele é considerado como o arquétipo do intelectual católico, pois para ele a ciência não era um fim em si mesmo, mas sim, um excelente meio de santificação.

Guilherme de Tocco reitera que: “Todas as vezes que ele queria estudar, iniciar uma disputa, ensinar, escrever ou ditar, retirava-se primeiramente no segredo da oração e rezava vertendo lágrimas, a fim de obter a compreensão dos mistérios divinos”.[2]

E, efetivamente, ele “entregou-se totalmente às coisas do alto, e foi contemplativo de um modo inteiramente admirável.”[3] Vivia “totalmente entregue às coisas celestes.

Na maior parte do tempo estava ausente dos sentidos, de tal modo que mais se supunha estar ele onde o seu espírito contemplava do que onde permanecia sua carne”.[4]

Era na vida de piedade que Santo Tomás adquiria os mais altos conhecimentos, compreendia os textos sagrados e encontrava a solução para os mais complicados problemas teológicos.

Por Diácono Inácio de Araújo Almeida / Instituto Teológico São Tomás de Aquino

[1] Borget, Paul. Le Démon du Midi, Plon, Paris, 1914, vol. II, p. 375.

[2] Guilelmus de Tocco. Ystoria sancti Thome de Aquino, cap. XXV. Op. cit., p. 157.

[3] Ibid., cap. XLIII, pp.173-174.

[4] Ibid.

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